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Réplicas de terremoto de abril no Chile podem durar um ano

Terremoto de magnitude 8,2 deixou seis mortos e causou graves danos em infraestrutura


	Pessoas andam próximo de uma rachadura ao longo de uma rodovia após uma série de réplicas de terremoto no Chile
 (REUTERS/Ivan Alvarado)

Pessoas andam próximo de uma rachadura ao longo de uma rodovia após uma série de réplicas de terremoto no Chile (REUTERS/Ivan Alvarado)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2014 às 22h59.

Santiago do Chile - As réplicas do terremoto de magnitude 8,2 na escala Richter que sacudiu o norte do Chile no último dia 1º de abril poderiam prolongar-se durante um ano desde a data do sismo e posterior tsunami que deixou seis mortos e causou graves danos em infraestrutura, segundo os especialistas.

Nos últimos dias foram sentidos nessa região, situada mais de 1.800 quilômetros ao norte de Santiago, dezenas de tremores de terra, alguns de magnitude 6.

Desde o terremoto, as cidades de Iquique, Alto Hospicio e Arica, no extremo norte deste país, foram sacudidas por centenas de sismos, que, na opinião dos analistas, devem continuar por algum tempo.

'Não é anormal que aconteçam estes tremores dado o terremoto de 8,2 graus. São réplicas esperáveis, e, apesar de irem decaindo em número, é possível que sigam acontecendo um ano depois do terremoto', declarou o diretor do Centro Sismológico Nacional, Sergio Barrientos.

Segundo a página eletrônica de Barrientos, nos últimos dias foram registrados 118 sismos que oscilaram entre magnitudes de e 2,8 e 6.

O Chile é considerado o país mais sísmico do planeta e, desde a época da colônia, registrou pelo menos 80 terremotos, que só nos últimos 60 anos causaram 40.718 vítimas fatais.

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