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Reparos em refinaria do Iraque levarão pelo menos um ano

Refinaria de Baiji foi danificada em uma série de ataques de militantes do Estado Islâmico desde junho


	Baiji: militantes tem repetidamente tentado tomar e controlar a refinaria de Baiji, a maior do Iraque.
 (AFP/Arquivos)

Baiji: militantes tem repetidamente tentado tomar e controlar a refinaria de Baiji, a maior do Iraque. (AFP/Arquivos)

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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2014 às 10h15.

Istambul - O ministro dos Recursos Naturais do governo regional do Curdistão, Ashti Hawrami, disse nesta quinta-feira que levará mais de um ano para reparar a refinaria de Baiji após ter sido danificada em uma série de ataques de militantes do Estado Islâmico desde junho.

O grupo, anteriormente conhecido como EIIL, tomou grandes faixas de território no norte do Iraque em uma série de ofensivas nos últimos meses, e tem repetidamente tentado tomar e controlar a refinaria de Baiji, a maior do Iraque.

“Após o ataque do EIIL levará pelo menos um ano para que a refinaria de Baiji seja reparada”, disse Hawrami em um discurso durante uma conferência sobre energia em Istambul.

A instalação estava produzindo cerca de 170 mil barris por dia antes de ser fechada por conta da violência, disse um representante iraquiano em junho. O consumo doméstico do Iraque é estimado em 600 mil barris por dia.

O oleoduto federal iraquiano, que conecta Kirkuk com a cidade portuária turca de Ceyhan, estará indisponível para o transporte de petróleo por anos após ser sabotado, disse o ministro.

O governo do Curdistão havia começado a exportar petróleo em maio através de seu oleoduto independente, que se conecta com o duto federal iraquiano na fronteira turca, o qual não foi afetado pela sabotagem.

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