Mundo

Renzi vincula candidatura de Trump com "tempo do medo"

Durante a campanha para as primárias do partido republicano, Trump disparou contra os imigrantes ilegais


	Trump: o apoio ao polêmico empresário ocorre porque o mundo vive momento no qual "está priorizando o tempo do medo e não o da coragem"
 (Tom Pennington/Getty Images)

Trump: o apoio ao polêmico empresário ocorre porque o mundo vive momento no qual "está priorizando o tempo do medo e não o da coragem" (Tom Pennington/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2016 às 10h07.

Roma - O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, disse nesta terça-feira que a candidatura do aspirante republicano à Casa Blanca Donald Trump é fruto de um contexto internacional que prioriza "o medo" e que há um ano não teria dado crédito a esse "fenômeno".

"Em nível internacional. estamos vivendo um tempo muito particular: se em 25 de agosto, em minha visita a L'Aquila, me tivessem dito que nas eleições americanas ia ocorrer um fenômeno como Trump não teria apostado um euro", sustentou Renzi durante uma visita realizada hoje a esta cidade italiana.

Segundo sua opinião, o apoio ao polêmico empresário entre alguns setores da sociedade americano ocorre porque o mundo vive um momento no qual "está priorizando o tempo do medo e não o da coragem".

Durante a campanha para as primárias do partido republicano, Trump disparou contra os imigrantes ilegais.

Além disso, lançou propostas como a de conter a imigração com a construção de um muro na fronteira com o México, pago por este país, e a de fechar as mesquitas nos Estados Unidos e atacar as fontes de petróleo e os ativos que financiam o jihadista Estado Islâmico para acabar com o terrorismo.

Acompanhe tudo sobre:CelebridadesPaíses ricosEuropaItáliaPiigsEmpresáriosDonald TrumpEleições americanas

Mais de Mundo

Israel intensifica preparativos para ofensiva em Gaza

Putin e Trump: mídia russa reage de forma negativa ao encontro de presidentes no Alasca

Venezuela se prepara para reação militar contra os EUA com 4,5 milhões de paramilitares mobilizados

Incerteza sobre aliança com os EUA leva Japão a reabrir debate sobre armas nucleares