Mundo

Relatório da ONU pede respeito às minorias na Ucrânia

Relatório da ONU pede às novas autoridades da Ucrânia que impeçam a incitação ao ódio e respeitem as minorias

A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay: "é indispensável que o governo dê prioridade ao respeito da diversidade" (Fabrice Coffrini/AFP)

A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay: "é indispensável que o governo dê prioridade ao respeito da diversidade" (Fabrice Coffrini/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2014 às 14h04.

Genebra - Um relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos divulgado nesta terça-feira em Genebra pede às novas autoridades da Ucrânia que impeçam a incitação ao ódio e respeitem as minorias.

"É indispensável que o governo dê prioridade ao respeito da diversidade, à participação de todos - incluindo as minorias - na vida política", afirma a Alta Comissária Navi Pillay após este relatório.

Diante da situação tensa no leste da Ucrânia, onde uma minoria russa reside, "é importante que sejam tomadas medidas imediatamente para restabelecer a confiança entre o governo e o povo, e entre as diferentes comunidades, e todos sejam tranquilizados na Ucrânia", afirma o relatório.

Pede, sobretudo, ao novo governo ucraniano que "impeça as manipulações midiáticas fornecendo a tempo informações exatas" e "lute contra a intolerância e o extremismo".

Além disso, o relatório pede às autoridades da Crimeia que "resolvam os casos de pessoas desaparecidas, tomem medidas para proteger os direitos das pessoas pela mudança do marco institucional e legal, incluindo a cidadania, (e) assegure a proteção dos direitos das minorias e dos povos locais", em referência aos tártaros.

A ONU não reconheceu o referendo de 16 de março sobre a incorporação da Crimeia à Rússia.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCrimeiaCrise políticaEuropaRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Ucrânia e EUA assinam acordo para exploração de terras raras no país europeu

Cardeais discutem situação financeira da Santa Sé, um dos desafios do novo papa

Trump diz não querer que China sofra com tarifas que impôs ao país

Ucrânia expressa disponibilidade para declarar trégua de até 3 meses