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Relação etanol/gasolina é mais vantajosa em 2 anos, diz Fipe

A relação entre o combustível derivado da cana e a gasolina atingiu a marca de 65,74% na primeira semana de junho ante 68,50% na última semana de maio


	Quando o assunto é o comportamento isolado dos preços dos combustíveis, as notícias também são favoráveis para o consumidor paulistano no início de junho
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Quando o assunto é o comportamento isolado dos preços dos combustíveis, as notícias também são favoráveis para o consumidor paulistano no início de junho (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2013 às 15h46.

São Paulo - Os efeitos da entrada da safra de cana-de-açúcar estão mais claros na capital paulista e o consumidor iniciou o mês com boa vantagem no abastecimento do carro com etanol.

Conforme pesquisa divulgada nesta terça-feira pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a relação entre o combustível derivado da cana e a gasolina atingiu a marca de 65,74% na primeira semana de junho ante 68,50% na última semana de maio. O número do começo do mês representa a menor marca desde a terceira semana de junho de 2011, de 65,70%.

Na avaliação de especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o combustível representa mais de 70% do valor do derivado de petróleo. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor movido a etanol é de 70% do poder dos motores à gasolina. Na primeira semana de junho de 2012, a relação estava em 68,79%.

Quando o assunto é o comportamento isolado dos preços dos combustíveis, as notícias também são favoráveis para o consumidor paulistano no início de junho. Segundo outro tipo de levantamento da Fipe, que leva em conta o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), o valor médio do etanol teve forte baixa, de 7,08%, na primeira quadrissemana do mês (últimos 30 dias encerrados em 7 de junho) ante recuo de 2,94% do fim de maio.

A gasolina, por sua vez, também intensificou a queda no período pesquisado. A variação negativa do combustível passou de 0,61% para 1,39% entre o encerramento do mês passado e o começo de junho.

"Tem tudo a ver com a questão da safra e ela está dando sinais de que será boa", comentou o coordenador do IPC-Fipe, Rafael Costa Lima.

"É uma boa notícia do grupo Transportes", acrescentou, destacando que o comportamento dos combustíveis ajudou a aliviar o impacto dos recentes reajustes nas tarifas de transporte público em São Paulo.

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