Mundo

Reino Unido recusa pedido de status diplomático a Assange

Pedido do status diplomático no país foi feito recentemente pelo governo do Equador

Julian Assange: fundador da Wikileaks, ele entrou na embaixada para escapar da extradição para a Suécia (Carl Court/Getty Images)

Julian Assange: fundador da Wikileaks, ele entrou na embaixada para escapar da extradição para a Suécia (Carl Court/Getty Images)

A

AFP

Publicado em 11 de janeiro de 2018 às 12h17.

O governo britânico informou nesta quinta-feira que se recusa a conceder status diplomático a Julian Assange, recluso na embaixada do Equador em Londres desde 2012, conforme solicitado pelo governo equatoriano.

"O governo do Equador solicitou recentemente o status diplomático para Assange no Reino Unido", indicou um porta-voz do ministério das Relações Exteriores britânico em comunicado.

"O Reino Unido não atendeu o pedido", acrescentou.

O porta-voz terminou lembrando que "o Equador sabe que a única maneira de resolver esta questão é que Assange deixe a embaixada para enfrentar a justiça".

Já a chancelaria equatoriana se recusou a comentar "rumores" quando questionada se Assange teria obtido a cidadania equatoriana.

O fundador da Wikileaks, o site que divulgou milhares de documentos oficiais americanos, ele entrou na embaixada para escapar da extradição para a Suécia, onde seria interrogado como suspeito em vários crimes sexuais que ele nega.

Assange certamente enfrentaria algumas semanas na prisão no Reino Unido por violar os termos de sua liberdade condicional, mas seu grande medo é acabar sendo extraditado para os Estados Unidos e julgado pela divulgação de documentos secretos.

Acompanhe tudo sobre:DiplomaciaEquadorJulian AssangeReino Unido

Mais de Mundo

Polícia faz detonação controlada de pacote suspeito perto da Embaixada dos EUA em Londres

Quem é Pam Bondi indicada por Trump para chefiar Departamento de Justiça após desistência de Gaetz

Na China, diminuição da população coloca em risco plano ambicioso para trem-bala

Rússia diz ter certeza de que os EUA 'compreenderam' a mensagem após ataque com míssil