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Reino Unido quer reduzir emissões de CO2 em 78% até 2035

A meta atual do Reino Unido é reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 68% até 2030

Proposta deve ser anunciada oficialmente durante reunião internacional sobre o clima (NurPhoto / Colaborador/Getty Images)

Proposta deve ser anunciada oficialmente durante reunião internacional sobre o clima (NurPhoto / Colaborador/Getty Images)

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AFP

Publicado em 20 de abril de 2021 às 11h48.

O Reino Unido, que organizará a reunião do clima COP26 no fim do ano, prometerá reduzir em 78% até 2035 as emissões de CO2 na comparação com os níveis de 1990.

De acordo com a imprensa britânica, o primeiro-ministro Boris Johnson deve fazer o anúncio antes de uma reunião internacional sobre o clima proposta pelo presidente americano Joe Biden, que deve marcar o retorno de Washington à luta contra a mudança climática após o governo de Donald Trump.

O compromisso representaria um aumento à meta atual do Reino Unido de reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 68% até 2030 na comparação com 1990, o que já é considerado um projeto ambicioso.

O Reino Unido pretende assim dar o exemplo, poucos meses antes de receber em novembro, na cidade escocesa de Glasgow, a grande conferência da ONU sobre o clima.

O governo de Johnson aspira alcançar a neutralidade de carbono até 2050, o que implicará uma grande transformação da economia britânica.

O ministério das Empresas, Energia e Estratégia Industrial afirmou que o Executivo fará um anúncio em breve e que os objetivos "levarão em consideração os conselhos mais recentes do comitê (britânico) sobre a mudança climática".

Para reduzir as emissões de CO2, o organismo sugeriu investir na renovação energética e na construção de edifícios que consumam menos energia, desenvolver veículos elétricos e plantar árvores.

Mas o secretário de Empresas do opositor Partido Trabalhista, Ed Miliband, afirmou que "não se pode confiar que o governo faça coincidir a retórica com a realidade".

"Este ano, como anfitrião da COP26, o Reino Unido tem uma responsabilidade especial de liderar o caminho para um futuro mais ecológico. Este governo não está à altura", opinou.

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