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Reino Unido quer nova postura do Irã sobre programa nuclear

"Os parceiros iranianos terão que mostrar mais flexibilidade se queremos alcançar um acordo", disse o representante do governo britânico, Philip Hammond


	Philip Hammond, ministro das Relações Exteriores do Reino Unido: Um regime mais severo de inspeções ou a redução da capacidade de produzir combustível nuclear são algumas das questões que fazem parte do acordo
 (Siegfried Modola/Reuters)

Philip Hammond, ministro das Relações Exteriores do Reino Unido: Um regime mais severo de inspeções ou a redução da capacidade de produzir combustível nuclear são algumas das questões que fazem parte do acordo (Siegfried Modola/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2015 às 09h45.

Luxemburgo - O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Philip Hammond, cobrou nesta segunda-feira que o Irã mude a postura nas negociações para conseguir um acordo definitivo sobre o programa nuclear desenvolvido no país asiático.

"Os parceiros iranianos terão que mostrar mais flexibilidade se queremos alcançar um acordo", disse o representante do governo britânico, em sua chegada ao Conselho de Ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE).

Na pauta do encontro entre titulares da pasta estará as negociações com o Irã. Outros presentes serão Mohammad Javad Zarif, do país asiático, Frank-Walter Steinmeier, da Alemanha, Laurent Fabius, da França, e Federica Mogherini, chefe da diplomacia da UE.

"Isto é uma negociação e sempre esperamos que se alcance a meta, e talvez se vá além, Espero que comecemos a ver progressos de verdade nesta ou na próxima semana", garantiu Philip Hammond.

A reunião ministerial acontecerá apenas oito dias antes que se expire o prazo que o Irã e as grandes potências se deram para chegar a um acordo.

Irã e o Grupo 5+1 (Estados Unidos, França, China, Reino Unido, Rússia e Alemanha) negociam há 16 meses sobre a imposição de limites ao programa nuclear iraniano, em troca do fim de sanções econômicas. A ideia era concluir as conversas em 30 de junho.

O objetivo das conversas é impor limites ao programa nuclear do país asiático, de modo que a comunidade internacional tenha segurança em saber que o governo de Teerã não mantenha as condições de desenvolver uma arma atômica em um prazo inferior a 12 meses.

Um regime mais severo de inspeções ou a redução da capacidade de produzir combustível nuclear são algumas das questões que fazem parte desse acordo.

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