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Reino Unido pressionará Vale do Silício para combater extremismo

Após quatro ataques no país só neste ano, ministros têm exigido que as maiores empresas de tecnologia do mundo façam mais para suprimir conteúdo extremista

EI: o país pede que as redes sociais adotem uma abordagem mais dura em relação ao extremismo (Dado Ruvic/Reuters)

EI: o país pede que as redes sociais adotem uma abordagem mais dura em relação ao extremismo (Dado Ruvic/Reuters)

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Reuters

Publicado em 31 de julho de 2017 às 11h15.

Londres - A ministra do Interior do Reino Unido viajará para o Vale do Silício esta semana para pedir que as empresas de redes sociais como o YouTube aumentem os esforços para combater ou remover conteúdo que incite militantes, disse uma fonte com conhecimento da visita.

Após quatro ataques terroristas no Reino Unido, que mataram 36 pessoas este ano, ministros sêniores têm exigido repetidamente que as maiores empresas de tecnologia do mundo façam mais para suprimir conteúdo extremista e permitam acesso a comunicações criptografadas.

A primeira-ministra Theresa May, ex-ministra do Interior, tem pedido constantemente que as redes sociais adotem uma abordagem mais dura em relação ao extremismo.

Após um ataque mortal na London Bridge no mês passado, May chegou a propor uma tentativa de regulamentar o ciberespaço.

A secretária do Interior, Amber Rudd, viajará aos Estados Unidos para se reunir com executivos das redes sociais e provedores de internet para discutir "o combate a conteúdo terrorista disponível online", de acordo com uma pessoa familiarizada com seus planos.

Outra fonte familiarizada com a viagem de Rudd disse que ela deve se encontrar com representantes do YouTube, da Alphabet.

As redes sociais e gigantes da internet dizem que querem ajudar os governos a remover conteúdos extremistas ou criminosos, mas que também precisam equilibrar as demandas da segurança de Estado com as liberdades consagradas nas sociedades democráticas.

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