Mundo

Reino Unido é o melhor lugar para morrer

Pesquisa feita pela revista The Economist destacou o profissionalismo dos hospitais britânicos e os cuidados com os doentes

Reino Unido ficou em primeiro lugar em lista da The Economist (AFP/AFP)

Reino Unido ficou em primeiro lugar em lista da The Economist (AFP/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2010 às 18h04.

Londres - O Reino Unido é o melhor lugar para morrer por causa da qualidade do acompanhamento dado às pessoas que se aproximam do final de seus dias, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira.

O sistema de saúde público britânico não é considerado dos melhores, mas os cuidados que prodigaliza aos moribundos e o profissionalismo de seus hospitais colocam o país no primeiro lugar de uma lista de 40, de acordo com pesquisa realizada por Economist Intelligence Unit.

Os autores se basearam em critérios como a atitude do público ante a morte, a formação de pessoal médico, o acesso a medicamentos contra a dor e a relação médico-paciente, para criar um índice de "qualidade da morte".

O segundo lugar é ocupado por Austrália, seguido de Nova Zelândia e Irlanda. A Espanha aparece apenas na 26ª posição; já o México (36º) e o Brasil (38º) são os dois únicos latino-americanos da lista que inclui a Índia.

"Poucos países, inclusive ricos, com sistemas de saúde avançados" dispõem de estratégias para o acompanhamento do fim da vida em sua política de saúde pública, assinala o estudo.

No entanto, em muitos destes países, a longevidade e o envelhecimento da população criaram maior demanda para este tipo de atenção médica.

Os cientistas responsáveis pelo estudo do centro vinculado ao semanário The Economist ouviram médicos e especialistas dos 40 países da lista, composta pelos 30 membros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e outros 10 que possuíam dados disponíveis.

Acompanhe tudo sobre:Países ricosEuropaReino UnidoSaúdequalidade-de-vida

Mais de Mundo

"Hamas sentiu o nosso poder, atacamos Gaza com 153 toneladas de bombas", afirma Netanyahu

Presidente eleito da Bolívia afirma que vai retomar relações com os EUA após quase 20 anos

Cidadania espanhola 'facilitada' acaba nesta quarta-feira; saiba o que muda na Lei dos Netos

Número de mortos por inundações e deslizamentos no México chega a 76