Mundo

Reino Unido impõe novas sanções contra a Rússia por invasão à Ucrânia

Desde o começo da invasão russa à Ucrânia, o Reino Unido já aplicou sanções a mais de 1.100 pessoas ligadas a Vladimir Putin

Reino Unido: "Não vamos ficar em silêncio, e veremos como os designados pelo Kremlin violam o povo ucraniano e suas liberdades", afirma Ministro de Relações Exteriores (AFP/AFP)

Reino Unido: "Não vamos ficar em silêncio, e veremos como os designados pelo Kremlin violam o povo ucraniano e suas liberdades", afirma Ministro de Relações Exteriores (AFP/AFP)

A

AFP

Publicado em 26 de julho de 2022 às 13h06.

O Reino Unido anunciou, nesta terça-feira (26), novas sanções contra membros do Ministério da Justiça e contra oligarcas russos com interesses financeiros significativos em território britânico, em represália pela invasão da Ucrânia por Moscou.

Entre as 40 pessoas atingidas, estão o ministro da Justiça, Konstantin Tshutshenko, e seu vice, Oleg Sviridenko, acusados de "ampliar seu poder para reprimir a liberdade de expressão dos russos", informou a Chancelaria em uma nota.

Leia também: Senado dos EUA acusa China de acessar informações privilegiadas do Fed

Além dos 29 governadores regionais da Rússia, Londres ampliou suas sanções a Vitali Khotsenko e a Vladislav Kuznetsov, nomeados por Moscou como autoridades nas regiões ucranianas separatistas pró-russas de Donetsk e Luhansk.

"Não vamos ficar em silêncio, e veremos como os designados pelo Kremlin violam o povo ucraniano e suas liberdades", afirmou a ministra das Relações Exteriores do Reino Unido, Liz Truss, que prometeu continuar a impor sanções àqueles que estiverem no entorno do governo russo.

Desde o começo da invasão russa à Ucrânia, o Reino Unido já aplicou sanções a mais de 1.100 pessoas e 120 empresas, por seus vínculos com o presidente russo, Vladimir Putin.

As novas sanções anunciadas nesta terça-feira, que incluem o congelamento de bens e a proibição de entrar em território britânico, também afetam dois sobrinhos de um oligarca russo próximo ao Kremlin. Um deles é Sarvar Ismailov, ex-dirigente do clube de futebol inglês Everton.

Londres acrescentou que também incluiu nesta lista negativa sírios "responsáveis por terem recrutado mercenários para lutar na guerra da Rússia contra a Ucrânia" e de "apoiarem o regime sírio", um grande aliado de Moscou que intervém na Síria desde 2015 ao lado do governo de Bashar al-Assad.

Na semana passada, a União Europeia comunicou que impôs sanções a dez cidadão sírios e a duas empresas de segurança privada por sua participação no recrutamento de mercenários sírios e palestinos enviados para combater na Ucrânia em nome da Rússia.

Veja também:

Crise na Argentina com inflação galopante: passagem de ônibus deve aumentar 40%

Tesouro em dólares é encontrado enterrado em lixão na Argentina

Acompanhe tudo sobre:Reino UnidoRússiaSançõesUcrânia

Mais de Mundo

Em Moscou, Lula defende parceria estratégica entre Brasil e Rússia

Israel ficará fora do plano dos EUA para distribuir ajuda alimentar em Gaza

México aciona Google na Justiça após mudança no nome do Golfo do México

Zelensky anuncia cúpula com líderes europeus na Ucrânia neste sábado, 10