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Reino Unido, França e Alemanha culpam Irã por ataque saudita

"Está claro para nós que o Irã é responsável por este ataque. Não há outra explicação plausível", afirmou o comunicado dos três líderes

Macron ao lado de Merkel: Após Johnson colocar a culpa no Irã no início do dia, foi a primeira vez que França e Alemanha fizeram o mesmo (Ian Langsdon/Reuters)

Macron ao lado de Merkel: Após Johnson colocar a culpa no Irã no início do dia, foi a primeira vez que França e Alemanha fizeram o mesmo (Ian Langsdon/Reuters)

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Reuters

Publicado em 23 de setembro de 2019 às 19h03.

Nações Unidas - França, Reino Unido e Alemanha disseram nesta segunda-feira que está claro que o Irã foi responsável por um ataque a instalações petrolíferas sauditas em 14 de setembro e pediram a Teerã que concorde com as negociações sobre seus programas nuclear e de mísseis, assim como questões de segurança regional.

"Chegou a hora de o Irã aceitar uma estrutura de negociação de longo prazo para seu programa nuclear, bem como questões de segurança regional, que incluam seus programas de mísseis", disseram os três governos em comunicado conjunto.

O presidente francês, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e a chanceler alemã, Angela Merkel, se encontraram durante reunião anual da Organização das Nações Unidas de líderes mundiais para coordenar sua estratégia sobre o Irã, num momento em que os europeus buscam salvar um acordo nuclear de 2015 e diminuir as tensões entre Washington e Teerã.

"Está claro para nós que o Irã é responsável por este ataque. Não há outra explicação plausível", afirmou o comunicado dos três líderes.

Após Johnson colocar a culpa no Irã no início do dia, foi a primeira vez que França e Alemanha fizeram o mesmo.

Os três países disseram que continuam comprometidos com o acordo nuclear do Irã em 2015, mas exigiram que Teerã retorne ao pleno cumprimento depois de renunciar a alguns de seus compromissos.

"Estamos comprometidos em continuar nossos esforços diplomáticos para criar condições e facilitar o diálogo com todos os parceiros relevantes interessados ​​em diminuir as tensões no Oriente Médio", afirmaram eles.

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