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Reino Unido enviou força especial ao Iraque

Forças especiais do Reino Unido foram enviadas para o norte do Iraque para avaliar operação de resgate de refugiados


	Iraquianos buscam se proteger do Estado Islâmico na região autônoma do Curdistão
 (AFP)

Iraquianos buscam se proteger do Estado Islâmico na região autônoma do Curdistão (AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2014 às 10h26.

Londres - As forças especiais do Reino Unido (SAS) foram enviadas para o norte do Iraque para "obter informação secreta" para uma possível operação de resgate dos refugiados yazidis no Monte Sinjar, publicou nesta quinta-feira a imprensa britânica.

De acordo com o "Guardian", o envolvimento das SAS na crise iraquiana é o sinal mais significativo até agora da crescente participação do Reino Unido no conflito.

Mas hoje o governo dos EUA quebrou o cerco montado pelos jihadistas do Estado Islâmico (EI) aos milhares de civis no monte Sinjar, e já considera agora muito menos necessária uma grande operação para retirá-los.

A notícia do envio de forças especiais britânicas no norte do Iraque foi divulgada ao mesmo tempo da informação de que o Reino Unido enviará por ar munição vinda de países da Europa do Leste para ajudar as forças curdas que lutam contra a ofensiva jihadista.

A baronesa Emma Harriet Nicholson de Winterbourne, enviada comercial do governo para o Iraque, revelou em declarações divulgadas hoje pelo "Daily Telegraph" que as SAS estão no norte do Iraque.

Segundo ela, as forças especiais britânicas trabalham com as tropas dos EUA há "seis semanas ou mais", o que fez pensar que poderiam estar participando do planejamento da operação de resgate dos civis.

As revelações da imprensa podem aumentar a pressão sobre o primeiro-ministro, David Cameron, para convocar de urgência à Câmara dos Comuns para debater o envolvimento de Londres no conflito e analisar se o Executivo tem "a obrigação moral" de fazer mais para ajudar os refugiados.

Os jihadistas realizam uma ofensiva no norte do Iraque contra os curdos (cristãos e yazidis), que os obrigou a fugir e se refugiar na montanha, onde se calcula haver 40 mil com necessidade urgente de água, comida, abrigo e remédios.

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