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Reino Unido e França destacam necessidade de acordo com Irã

Negociações multilaterais entre Irã e o chamado grupo 5+1, composto por potências do Conselho de Segurança e a Alemanha, encontram-se na reta final


	Usina nuclear no Irã: negociações multilaterais encontram-se na reta final
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Usina nuclear no Irã: negociações multilaterais encontram-se na reta final (AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2014 às 10h14.

Viena - Os ministros das Relações Exteriores da França e do Reino Unido destacaram nesta sexta-feira em Viena (Áustria) a necessidade de se chegar a um "bom acordo" com o Irã sobre seu controvertido programa nuclear antes do vencimento do prazo estabelecido, na próxima segunda-feira.

"Buscamos um bom acordo para a segurança e a paz. Esperamos que o Irã seja capaz de aproveitar esta oportunidade", disse o chefe da diplomacia francesa, Laurent Fabius, pouco antes de se reunir com o secretário de Estado americano, John Kerry.

"O Irã tem perfeitamente direito de ter acesso à energia nuclear civil, mas não à bomba atômica", afirmou Fabius.

O ministro das Relações Exteriores britânico, Philip Hammond, destacou que "está claro que ambas as partes querem conseguir um acordo".

"Mas nenhum de nós quer um acordo ruim e fomos muito claros sobre necessitarmos de mais flexibilidade de parte dos iranianos", acrescentou.

"Como contrapartida, estamos dispostos a demonstrar mais flexibilidade. Mas nos resta pouco tempo. Estamos diante de um prazo. Acho que todos estão trabalhando duramente para pôr o melhor acordo possível sobre a mesa", acrescentou o representante britânico.

"O ganho para o Irã é enorme. Acesso a grandes quantidades de bens congelados, a possibilidade de comercializar de novo livremente com o mundo e restabelecer suas relações com a comunidade internacional", concluiu Hammond.

As negociações multilaterais entre Irã e o chamado grupo 5+1, composto pelas cinco potências com direito a veto no Conselho de Segurança e a Alemanha, encontram-se na reta final.

Desde o ano passado, as partes negociam um acordo durável que de garantias ao mundo de que o programa nuclear do Irã é pacífico e não tem intenções militares.

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