Mundo

Reino Unido diz respeitar decisão de Obama sobre Síria

Chanceler britânico, William Hague, afirmou que evidências oferecidas pelos EUA após a votação no Parlamento britânico não teriam feito diferença no resultado

Manifestantes: Hague reconheceu a decepção do governo britânico por não ter sido capaz de garantir aprovação parlamentar para uma intervenção na Síria (Getty Images/Chip Somodevilla)

Manifestantes: Hague reconheceu a decepção do governo britânico por não ter sido capaz de garantir aprovação parlamentar para uma intervenção na Síria (Getty Images/Chip Somodevilla)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2013 às 16h36.

Londres - O governo britânico disse neste domingo que respeita a decisão do presidente dos EUA, Barack Obama, de levar a questão de uma intervenção militar na Síria ao Congresso norte-americano e defendeu o momento dessa abordagem, em meio a críticas de que o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, agiu de forma prematura ao pedir uma votação dos parlamentares.

O chanceler britânico, William Hague, afirmou que as evidências oferecidas pelos EUA após a votação no Parlamento britânico não teriam feito diferença no resultado. "A avaliação principal era a mesma: isso foi um ataque químico e o regime de Assad é o responsável", disse ele, em entrevista à Sky News. "Não acredito que as evidências extras apresentadas pelos EUA após a votação teriam feito diferença para aqueles que duvidavam das evidências já conhecidas pela Câmara dos Comuns."

Hague reconheceu a decepção do governo por não ter sido capaz de garantir aprovação parlamentar para uma intervenção na Síria, mas disse que não considera renunciar por causa disso. Segundo ele, a possibilidade de uma ação militar era somente uma parte da estratégia do governo britânico para a Síria e o Reino Unido deve continuar fornecendo ajuda humanitária e participando de esforços diplomáticos.

"A rejeição não foi direcionada à nossa abordagem inteira", disse ele, acrescentando que os políticos britânicos "ficaram preocupados com as sombras do Iraque e com a possibilidade de um longo conflito". 

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)EuropaPaíses ricosReino UnidoSíria

Mais de Mundo

Brasileiros crescem na política dos EUA e alcançam cargos como prefeito e deputado

Votação antecipada para eleições presidenciais nos EUA começa em três estados do país

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada