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Reino Unido considera "apropriado" ataque dos EUA à Síria

Para o país, o ataque foi uma resposta apropriada à agressão "selvagem" realizada pelo Exército sírio contra civis com armas químicas

Ataque: o país acredita que o ataque americano servirá para "impedir outros ataques" de Damasco no futuro (Ford Williams/Courtesy U.S. Navy/Reuters)

Ataque: o país acredita que o ataque americano servirá para "impedir outros ataques" de Damasco no futuro (Ford Williams/Courtesy U.S. Navy/Reuters)

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EFE

Publicado em 7 de abril de 2017 às 08h22.

Londres - O governo britânico expressou nesta sexta-feira seu apoio ao ataque lançado pelos Estados Unidos contra a base aérea de Shayrat, na cidade de Homs, na Síria, em resposta ao uso de armas químicas por parte do regime de Bashar al Assad.

Um porta-voz da primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, disse que a ação militar é "a resposta apropriada" à agressão "selvagem" realizada pelo Exército sírio contra civis com armas químicas.

A fonte disse que confia em que o bombardeio ordenado pelo presidente americano, Donald Trump, servirá para "impedir outros ataques" de Damasco no futuro.

As forças militares americanas lançaram hoje um total de 59 mísseis de cruzeiro, a partir de dois de seus navios militares localizados no Mediterrâneo, contra a base aérea de Shayrat, de onde a Casa Branca acredita que foi realizado o ataque químico na última terça-feira, responsável pela morte de cerca de 80 civis em uma cidade do norte da Síria.

O governo de Theresa May liderou, ao lado dos EUA e França, os esforços diplomáticos para conseguir que o Conselho de Segurança das Nações Unidas autorize uma investigação sobre o ataque com armas químicas.

No entanto, Downing Street, a residência da primeira-ministra britânica, deixou a entender que não envolverá o Reino Unido na resposta militar ao regime de Al Assad.

Theresa May classificou ontem de "desprezível" o ataque contra civis, ao tempo que solicitou que "todos os que estão apoiando o governo de Assad, incluindo a Rússia" a que usem sua influência para "conter os bombardeios".

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