Mundo

Reino Unido calcula ter matado 330 membros do EI no Iraque

O Reino Unido, que integra uma coalizão de mais de 60 países contra o EI, utiliza seis aviões Tornado em suas missões no Iraque


	Soldados no Iraque com bandeira do EI: "Este número é muito aproximado, principalmente pela ausência de tropas terrestres do Reino Unido que possam observar os efeitos dos bombardeios"
 (Reuters)

Soldados no Iraque com bandeira do EI: "Este número é muito aproximado, principalmente pela ausência de tropas terrestres do Reino Unido que possam observar os efeitos dos bombardeios" (Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2015 às 10h29.

Os bombardeios britânicos contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) que começaram há um ano no Iraque mataram 330 combatentes do EI, anunciou o ministro britânico da Defesa, Michael Fallon.

"A estimativa do número de combatentes do EI mortos nos bombardeios do Reino Unido entre setembro de 2014 e 31 de agosto de 2015 é de 330", afirmou o ministro, ao responder uma pergunta por escrito da deputada ecologista Caroline Lucas, publicada nesta quinta-feira no site do Parlamento

"Este número é muito aproximado, principalmente pela ausência de tropas terrestres do Reino Unido que possam observar os efeitos dos bombardeios", completou Fallon.

"Não acreditamos que os ataques britânicos tenham provocado vítimas civis", indicou o ministro, que em agosto anunciou a cifra de 250 bombardeios no Iraque.

O Reino Unido, que integra uma coalizão de mais de 60 países contra o EI, utiliza seis aviões Tornado em suas missões no Iraque, assim como drones Reaper e dois aviões espiões. A missão dos Tornado foi prolongada até março de 2017.

Os deputados britânicos autorizaram os bombardeios no fim do ano passado, mas apenas no Iraque.

Agora, o governo do primeiro-ministro conservador David Cameron deseja obter a permissão do Parlamento para bombardeios similares contra o EI na Síria, o que pode ser difícil em função da estreita maioria na Câmara e da oposição do novo líder trabalhista, Jeremy Corbyn, conhecido pelas posições pacifistas.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoEuropaIraquePaíses ricosReino UnidoTerrorismo

Mais de Mundo

Ministro alemão adverte para riscos de não selar acordo entre UE e Mercosul

Israel ataca centro de Beirute em meio a expectativas de cessar-fogo no Líbano

Rússia expulsa diplomata britânico por atividades de espionagem

Presidente do México alerta Trump que imposição de tarifas não impedirá migração e drogas nos EUA