Donald Trump: presidente norte-americano recebeu ligação do príncipe saudita após ataque em base naval nos Estados Unidos (Jabin Botsford/The Washington Post/Getty Images)
EFE
Publicado em 6 de dezembro de 2019 às 18h25.
Washington — O rei da Arábia Saudita, Salman bin Abdul Aziz, tentou nesta sexta-feira distanciar o país do atirador que matou três pessoas em uma base naval nos Estados Unidos.
O autor dos disparos, integrante da Força Aérea da Arábia Saudita, ainda deixou sete pessoas feridas na base naval de Pensacola, no noroeste da Flórida, antes de ser morto por agentes da polícia local chamados para contê-lo.
Depois do incidente, Salman telefonou ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e afirmou que o atirador não representa os sentimentos do povo saudita.
"O rei Salman da Arábia Saudita acaba de me ligar para expressar suas sinceras condolências e dar os pêsames aos familiares e amigos dos guerreiros que foram assassinados", escreveu Trump no Twitter.
Segundo Trump, Salman disse que os sauditas estão inconformados com as "ações bárbaras" do atirador, ainda não identificado pelas autoridades americanas. Até o momento, só se sabe que ele participava de um treinamento na base de Pensacola.
"Essa pessoa, de nenhuma maneira, representa o sentimento do povo saudita, que ama o povo dos Estados Unidos", teria dito o monarca, segundo Trump.
Pouco antes da ligação, o governador da Flórida, Ron DeSantis, confirmou que o atirador era integrante da Força Aérea da Arábia Saudita. Morto após o ataque, ele matou três pessoas e feriu outras sete na ação que começou às 7h (10h em Brasília).