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Rei jordaniano diz que haverá dura resposta ao EI por piloto

Abdullah II também destacou que comandantes "estão travando uma guerra sem quartel para preservar seu credo, assim como os valores e princípios humanos"


	Abdullah II: rei insistiu que lutarão contra "essa camarilha de criminosos e os abaterão em suas fortificações"
 (Mandel Ngan/AFP)

Abdullah II: rei insistiu que lutarão contra "essa camarilha de criminosos e os abaterão em suas fortificações" (Mandel Ngan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2015 às 16h01.

Amã - O rei Abdullah II da Jordânia advertiu nesta quarta-feira que haverá uma "dura resposta" ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI) pelo assassinato do piloto jordaniano Moaz Kasasbeh, informou um comunicado da Casa Real.

"O sangue do herói mártir não ficará sem a resposta severa da Jordânia e de seu exército a esse ato covarde e criminoso, porque essa organização terrorista não só luta contra nós, mas também contra o islã e seus nobres valores", disse o monarca durante um encontro com os comandantes das forças armadas do país.

Abdullah II também destacou que "estão travando uma guerra sem quartel para preservar seu credo, assim como os valores e princípios humanos", motivo pelo qual insistiu que lutarão contra "essa camarilha de criminosos e os abaterão em suas fortificações".

Além disso, elogiou o apoio internacional recebido neste contexto no qual os países devem fazer frente ao perigo do terrorismo, que "é a guerra dos mundos árabe e islâmico".

O rei Abdullah II, que retornou a seu país após saber da morte do piloto e para o que suspendeu a visita que realizava aos Estados Unidos, presidiu uma reunião com comandantes do exército jordaniano e chefes dos órgãos de segurança para avaliar a situação e buscar medidas contra o grupo jihadista.

O Executivo sustentou que "esse horrível crime demonstra o quão correta que foi a atitude da Jordânia unindo-se a esta guerra contra o terrorismo", concretamente à aliança internacional liderada pelos EUA contra o EI.

Segundo as forças armadas jordanianas, o militar, que tinha sido capturado em dezembro do ano passado, quando participava de uma operação da aliança internacional contra o EI, foi assassinado em 3 de janeiro, apesar de apenas ontem ter sido divulgado o vídeo no qual aparece sendo queimado vivo e não se fala da data de sua morte.

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