Mundo

Rei da Jordânia promete resposta severa após execução

O rei Abdullah II prometeu uma resposta severa ao Estado Islâmico após a execução de um piloto jordaniano, queimado vivo

O rei da Jordânia, Abdullah II: "o sangue do mártir Maaz al-Kassasbeh não será em vão" (Jonathan Ernst/Reuters)

O rei da Jordânia, Abdullah II: "o sangue do mártir Maaz al-Kassasbeh não será em vão" (Jonathan Ernst/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2015 às 16h16.

Amã - O rei da Jordânia, Abdullah II, prometeu nesta quarta-feira uma resposta severa ao grupo Estado Islâmico (EI) após a morte de um piloto jordaniano, queimado vivo pelo grupo jihadista.

"O sangue do mártir Maaz al-Kassasbeh não será em vão e a resposta da Jordânia e de seu exército depois do que nosso querido filho passou será severa", disse o rei em um comunicado.

O monarca se reuniu nesta quarta-feira com funcionários militares e da segurança do alto escalão depois de encurtar uma viagem a Washington devido à publicação de um vídeo do EI com a execução do piloto.

A Jordânia "está mais determinada do que nunca em lutar contra o grupo terrorista Daesh", disse à AFP o ministro da Informação Mohamad al-Momani, usando o acrônimo em árabe do EI.

Em represália pela execução, a Jordânia enforcou nesta quarta-feira dois jihadistas, entre eles Sajida al-Rishawi, uma iraquiana condenada à morte por ter participado dos mortíferos atentados de 2005 em Amã.

O EI havia oferecido manter com vida Kassasbeh e libertar o refém japonês Kenji Goto, que mais tarde foi decapitado, se a Jordânia libertasse Rishawi.

A Jordânia é um dos países árabes que se uniram à coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos para realizar bombardeios contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoIslamismoJordânia

Mais de Mundo

França utiliza todos os recursos para bloquear acordo UE-Mercosul, diz ministro

Por que a economia da Índia se mantém firme em meio a riscos globais?

Banco Central da Argentina coloca cédula de 20 mil pesos em circulação

Brasil é vice-lider em competitividade digital na América Latina, mas está entre os 11 piores