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Rehn: líderes europeus estão prontos para limitar dívida

Vice-presidente da Comissão Europeia confirmou que países que não cumprirem as regras fiscais serão punidos

Olli Rehn garantiu que os países irão criar limites para suas dívidas (Wikimedia Commons)

Olli Rehn garantiu que os países irão criar limites para suas dívidas (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2011 às 14h27.

Berlim - O vice-presidente da Comissão Europeia, Olli Rehn, afirmou hoje que os líderes da zona do euro estão prontos para introduzir limites em suas dívidas e buscar o exame prévio de orçamentos de países com problemas fiscais. "Eles estão prontos para introduzir limites à dívida na legislação nacional e pedidos para exame prévio dos rascunhos de orçamentos nacionais", disse Rehn durante discurso em Berlim, referindo-se a países que violaram as regras fiscais do bloco.

As instituições da União Europeia farão "completo uso" das regras de governança mais firmes, incluindo sanções contra Estados que desobedecem às normas fiscais do bloco, acrescentou o comissário. Os comentários de Rehn foram feitos horas após líderes da UE terem se reunido em Bruxelas e fechado um abrangente novo pacote de ajuda para a Grécia, que inclui um desconto voluntário de 50% na dívida grega.

A Comissão Europeia apresentará propostas nas próximas semanas "sobre como reforçar mais o monitoramento dos orçamentos e das políticas dos Estados membros da zona do euro se eles desobedecerem aos critérios de Maastricht", disse Rehn. Qualquer futura introdução de bônus comuns da zona do euro "teria de ser acompanhada por um substancial reforço no monitoramento fiscal e na coordenação política", a fim de se evitar o risco moral, explicou Rehn.

A Itália apresentou uma estratégia "clara" e "ambiciosa" para "rápida consolidação fiscal e reformas estruturais para permitir o crescimento", na reunião da UE da quarta-feira, segundo Rehn. As instituições europeias irão "monitorar de perto" o cumprimento desses compromissos, afirmou ele.

Em relação ao Banco Central Europeu (BCE), Rehn disse que as "medidas não convencionais" da instituição durante a crise "foram necessárias e proporcionais". "O BCE garantiu preços estáveis na zona do euro." As informações são da Dow Jones.

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