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Regulador suíço diz estar investigando funcionários do BNP

Banco francês admitiu ter violado sanções dos Estados Unidos contra o Sudão, Cuba e Irã, usando em parte Genebra para ocultar os delitos


	Agência do banco BNP Paribas: unidade permanecerá com sua licença para operar na Suíça
 (Arquivo/AFP)

Agência do banco BNP Paribas: unidade permanecerá com sua licença para operar na Suíça (Arquivo/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2014 às 09h01.

Zurique - O regulador financeiro da Suíça anunciou nesta terça-feira que está investigando funcionários da unidade suíça do BNP Paribas depois que o banco francês admitiu ter violado sanções dos Estados Unidos contra o Sudão, Cuba e Irã, usando em parte Genebra para ocultar os delitos.

O órgão regulador Finma se concentrou em como o banco francês usou sua unidade em Genebra para ocultar transações em nome de entidades do Sudão, incluindo a transferência de dólares norte-americanos e disponibilizando transações cambiais e letras de crédito em nome de clientes, apesar de um embargo dos EUA.

O Finma disse que a unidade do BNP em genebra "violou seriamente seu dever de identificar, limitar e monitorar os riscos envolvidos em fazer transações com parceiros de negócios em países sob sanções dos EUA", se expondo a excessivos riscos jurídicos e à reputação, e violando leis bancárias da Suíça.

"O órgão (Finma) também continuará investigando até onde o conselho de diretores, a administração e outros funcionários do BNP Suisse estão envolvidos nos delitos", disse o regulador suíço ao impor às operações suíças do BNP uma proibição de dois anos de conduzir qualquer negócio com países sob sanções.

Uma porta-voz do BNP na Suíça, Marie-Helene Hancock, disse que unidade permanecerá com sua licença para operar no país e não enfrenta quaisquer sanções regulatórias na Suíça. Ela não comentou sobre a investigação da Suíça contra funcionários.

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