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Registro eleitoral de candidatos começa na Tailândia

Vice-secretário-geral da Comissão Eleitoral, Somsak Suriyamongkol, declarou que 34 partidos foram ao complexo esportivo de Bangcoc


	Yingluck Shinawatra: entre os partidos registrados está o governamental Puea Thai, cuja lista é liderada pela primeira-ministra,vencedora das eleições de 2011
 (AFP)

Yingluck Shinawatra: entre os partidos registrados está o governamental Puea Thai, cuja lista é liderada pela primeira-ministra,vencedora das eleições de 2011 (AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2013 às 11h33.

Bangcoc - A Comissão Eleitoral da Tailândia iniciou nesta segunda-feira o registro de partidos e candidatos para as eleições de 2 de fevereiro, apesar de dezenas de manifestantes impedirem que vários partidos inscrevessem suas candidaturas.

O vice-secretário-geral da Comissão Eleitoral, Somsak Suriyamongkol, declarou que 34 partidos foram ao complexo esportivo de Bangcoc, onde o órgão habilitou as mesas de registro até a próxima sexta-feira.

Apenas nove delas conseguiram apresentar o pedido de inscrição, depois que seus delegados despistaram de madrugada os manifestantes que ocupavam as instalações, onde se concentraram ontem à noite após um grande protesto.

Entre os partidos registrados está o governamental Puea Thai, cuja lista é liderada pela primeira-ministra, Yingluck Shinawatra, vencedora das eleições de 2011 por grande maioria.

O segundo nome do partido será seu cunhado e antigo primeiro-ministro, Somchai Wongsawat, deposto em 2008 depois que um tribunal dissolveu seu partido e impôs uma suspensão de cinco anos a seus dirigentes que terminou este mês, informou o jornal "Bangcoc Post".

No entanto, 25 partidos não conseguiram entrar no local e apresentaram uma denúncia na delegacia de Polícia do distrito de Din Daeng, contígua ao centro de registro eleitoral, segundo Somsak, que descartou que se prolongue o período de inscrição por culpa dos protestos.

Assim que souberam que vários partidos conseguiram se registrar, os manifestantes ocuparam a delegacia de Din Daeng, onde cortaram o abastecimento elétrico, e ocuparam durante algumas horas a sede do Departamento de Investigações Especiais.

Entre eles havia membros do diretório estudantil que protagonizou vários episódios de violência, como os confrontos do mês passado com partidários do governo, nos quais houve cinco mortos. 

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