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Regiões secas prejudicam mineração de gás de xisto chinês

Os chineses querem explorar o gás de xisto para fornecer energia limpa para o crescimento da economia e desligar usinas poluentes movidas a carvão


	Xisto: a mineração do recurso requer grandes quantidades de água, mas China vive seca
 (Andrew Burton/AFP)

Xisto: a mineração do recurso requer grandes quantidades de água, mas China vive seca (Andrew Burton/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2014 às 13h55.

Pequim - A China tem as maiores reservas de gás natural de xisto do mundo, mas cerca de 60% dos depósitos estão localizados em regiões com recursos hídricos escassos, onde a agricultura e a indústria já disputam o uso da água.

De acordo com pesquisa do grupo norte-americano World Resources Institute, a condição das reservas chinesas complica a sua exploração.

A mineração do recurso requer grandes quantidades de água, misturadas com produtos químicos capazes de quebrar as pedras de xisto para liberar o gás natural.

Os chineses querem explorar o gás de xisto para fornecer energia limpa para o crescimento da economia e desligar usinas poluentes movidas a carvão.

Mas a China enfrenta hoje uma das piores secas dos últimos cinquenta anos, que já atingiu boa parte das províncias centrais dependentes do cultivo agrícola.

Segundo o instituto, 38% dos depósitos mundiais de gás de xisto estão localizados em regiões com recursos hídricos escassos. China, Argentina e Argélia possuem as maiores reservas do mundo.

Fonte: Associated Press.

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