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Regime sofre pior semana de baixas desde início do conflito

Forças do regime sírio sofreram as maiores baixas em uma semana desde o início do conflito em março de 2011


	Destruição na Síria: morreram 803 soldados e milicianos pró-governo
 (REUTERS/Hosam Katan)

Destruição na Síria: morreram 803 soldados e milicianos pró-governo (REUTERS/Hosam Katan)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2014 às 13h47.

Beirute - As forças do regime sírio sofreram as maiores baixas em uma semana desde o início do conflito em março de 2011, com a perda de 803 soldados e milicianos pró-governo, informou nesta quarta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A ONG afirmou que os leais ao presidente Bashar al-Assad morreram em choques contra grupos islamitas, como o Estado Islâmico (EI) e a Frente al Nusra, filial da Al Qaeda na Síria, em distintas partes do país.

Apenas entre quinta-feira e sexta-feira da semana passada, 321 seguidores do regime morreram em combates contra o EI no campo de gás de Sha'er, na província central de Homs, cujo controle foi tomado pelos jihadistas.

O Observatório acrescentou que outros morreram em ataques a postos de controle e instalações militares.

Às vítimas mortais da última semana nas fileiras pró-governo, se somam 13 milicianos do grupo libanês Hezbollah, que apoia o exército sírio, e de outras organizações xiitas.

O Observatório previu que após estas mortes as autoridades buscarão o recrutamento de milhares de jovens no território sírio, motivo pelo qual fez uma chamada para que não se unam às fileiras do regime e não contribuam ao derramamento de sangue.

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