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Regime de Assad está perto do fim, diz chefe de espionagem

Rebeldes que lutam para derrubar Assad declararam o Aeroporto Internacional de Damasco uma zona de batalha na sexta-feira


	Bashar al-Assad: "Evidências estão se acumulando de que o regime em Damasco está agora em sua fase final", disse o chefe da agência de inteligência no exterior da Alemanha
 (Russia Today/AFP)

Bashar al-Assad: "Evidências estão se acumulando de que o regime em Damasco está agora em sua fase final", disse o chefe da agência de inteligência no exterior da Alemanha (Russia Today/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2012 às 15h52.

Berlim - O governo do presidente da Síria, Bashar al-Assad, está em seus estágios finais e não será capaz de sobreviver à medida que mais partes do país escapam de seu controle, disse o chefe da agência de inteligência no exterior da Alemanha (BND, na sigla em alemão).

"Rebeldes armados estão coordenando melhor, o que está fazendo sua luta contra Assad mais eficiente", disse Gerhard Schindler a um jornal alemão em entrevista publicada neste sábado.

"O regime de Assad não vai sobreviver".

Rebeldes que lutam para derrubar Assad declararam o Aeroporto Internacional de Damasco uma zona de batalha na sexta-feira, enquanto tanto Moscou quanto Washington soavam pessimistas a respeito das perspectivas de uma ação diplomática para dar fim ao conflito após negociações.

Embates ao redor da capital se intensificaram ao longo da última semana, e autoridades ocidentais começaram a falar sobre mudanças mais rápidas em um conflito em andamento há 20 meses que já tirou a vida de 40 mil pessoas.

"Evidências estão se acumulando de que o regime em Damasco está agora em sua fase final", disse Schindler.

Embora nem Assad nem os rebeldes tenham sido capazes de assumir a vantagem, Assad está perdendo o controle de cada vez mais partes do país, e concentra suas energias em defender Damasco, unidades militares de importância e aeroportos, acrescentou Schindler.

As declarações de Schindler espelham comentários feitos na sexta-feira pelo embaixador norte-americano na Síria, Robert Ford, que foi retirado do país no ano passado.

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