Ilha da Madeira: o arquipélago espera estimular o turismo local (VW Pics/UIG/Getty Images)
André Martins
Publicado em 5 de julho de 2021 às 12h10.
Última atualização em 5 de julho de 2021 às 13h41.
O governo da Ilha da Madeira, região autônoma de Portugal, anunciou neste domingo, 4, que vai aceitar a entrada de turistas imunizados com qualquer vacina contra covid-19, mesmo aquelas não aprovadas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA).
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Pedro Ramos, secretário de saúde da Madeira, disse que todas seriam aceitas "Se milhões de pessoas foram vacinadas com estas vacinas (não aprovadas pela União Europeia), o nível de proteção é semelhante a outras".
Popular pelo seu vinho e a paisagem verde, a ilha portuguesa aceitará entrada de pessoas vacinadas como a Coronavac, da chinesa Sinovac e aplicada em massa no Brasil; a russa Sputnik V, indiana Covaxin e a cubana Soberana.
A versão da AstraZeneca produzida na Índia, não reconhecida pela UE, também será aceita na região. Estima-se que 5 milhões de pessoas do Reino Unido, uma importante fonte de turismo estrangeiro para a Madeira, tenham recebido essa vacina.
Apesar da medida, as viagens de turismo com destino no Brasil seguem vetadas. Apenas brasileiros com visto de residência português ou europeu, dupla cidadania ou comprovem se tratar de uma viagem essencial podem desembarcar no país.
Governada pelo principal partido de oposição ao primeiro ministro português António Costa, a ilha é um dos principais destinos turísticos europeus e foi eleita o destino mais seguro deste ano. Com a medida, o arquipélago espera estimular o turismo local.
Vale ressaltar que Portugal continental e os demais integrantes da União Europeia, que lançou seu certificado digital covid na semana passada, aceitam até agora turistas imunizados com apenas quatro vacinas - as da Pfizer e BioNTech, Moderna, AstraZeneca e Johnson & Johnson.
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