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Reforma uruguaia para endurecer penas a menores fracassa

Proposta para reformar a Constituição uruguaia e endurecer as penas contra os menores delinquentes não atingiu número de votos suficientes para aprovação


	Homem deposita o seu voto em uma sessão eleitoral de Montevidéu, no Uruguai
 (Andres Stapff/Reuters)

Homem deposita o seu voto em uma sessão eleitoral de Montevidéu, no Uruguai (Andres Stapff/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2014 às 10h10.

Montevidéu - Uma proposta para reformar a Constituição uruguaia e endurecer as penas contra os menores delinquentes votada neste domingo de forma simultânea com as eleições presidenciais e legislativas não atingiu o número de votos necessários para sua aprovação.

Segundo os números divulgados pelas empresas pesquisadoras, o apoio à queda da idade de imputabilidade penal de 18 para 16 anos recebeu o apoio de 46% dos votos válidos, quando precisava superar 50% para ser aprovada.

De acordo com os números da Corte Eleitoral com 12,7% do total de 6.948 circuitos apurados os votos a favor da reforma constitucional chegavam a 132.810 dos 2.620.235 habilitados para votar.

O candidato à presidência do Partido Colorado, Pedro Bordaberry, que foi o principal patrocinador da reforma da Constituição para diminuir a idade de imputabilidade e endurecer as penas aos menores responsáveis de delitos graves, disse que aproximadamente 1.000.000 de uruguaios apoiaram nas urnas sua iniciativa.

"A voz dessa quantidade de gente deve ser escutada", afirmou Bordaberry no discurso em que reconheceu sua derrota como candidato à presidência.

A segurança pública é a principal preocupação dos uruguaios segundo as pesquisas e foi um dos temas que levantou os maiores confrontos entre os partidos durante a campanha eleitoral.

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