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Refinaria acelera cargas para normalizar combustíveis

O terminal de embarque liberou desde a zero hora até a noite de hoje cerca de 900 milhões de litros na tentativa de normalizar o abastecimento no Estado de São Paulo

Fábrica da Alunorte em Barcarena, no Pará (Divulgação/Agência Vale)

Fábrica da Alunorte em Barcarena, no Pará (Divulgação/Agência Vale)

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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2012 às 20h03.

Sorocaba - O terminal de embarque de combustível da Refinaria do Planalto (Replan), em Paulínia (SP), tinha liberado desde a zero hora até a noite de hoje cerca de 900 milhões de litros de combustível na tentativa de normalizar o abastecimento no Estado de São Paulo. De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Combustível e Derivados de Petróleo (Sindtanque), Ailton Gomes, a operação estava entre 10% e 15% acima da média diária.

"O pessoal está tentando tirar o atraso e já liberou 800 caminhões-tanque, quase 100 a mais que o normal", disse. Segundo ele, a demanda não atendida em razão do protesto contra as restrições ao tráfego de caminhões em São Paulo será regularizada em três dias, se as condições continuarem normais.

Ele contou que uma greve deflagrada hoje nos terminais da região de Betim, em Minas Gerais, está contribuindo para aumentar o movimento de caminhões em São Paulo. "Algumas distribuidoras mineiras estão se abastecendo em Paulínia", disse. A BR Distribuidora confirmou, por meio da assessoria de imprensa, que o terminal de Paulínia tinha movimento acima da média hoje, mas a situação era de normalidade.

Muitos postos, no entanto, ainda estavam sem combustível no interior. Em Sorocaba, um posto da região do Cerrado tinha recebido apenas metade da quantidade de etanol encomendada. Em Vargem Grande Paulista, o empresário Miguel Pedroso ainda esperava o combustível com dois dos três postos fechados. "Vi no sistema que um dos três caminhões foi carregado, mas os outros dois estão na fila", disse.

Em Araçariguama, uma fiscalização da prefeitura constatou aumento irregular no preço do etanol e da gasolina em um ponto localizado na região central da cidade. O proprietário foi notificado com base no Código de Defesa do Consumidor por prática abusiva e obrigado, na presença da fiscalização, a baixar o preço para os valores anteriores.

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