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Reeleição de Roseana fortalece oligarquia Sarney

Também foram eleitos 12 dos 18 deputados da bancada federal, dois senadores e a maioria dos 42 deputados estaduais

A governadora reeleita do Maranhã, Roseana Sarney, e seu pai, o presidente do Senado José Sarney (Arquivo/ABr)

A governadora reeleita do Maranhã, Roseana Sarney, e seu pai, o presidente do Senado José Sarney (Arquivo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

São Paulo - Uma das últimas oligarquias políticas do País, a família Sarney sai fortalecida das urnas com a vitória em primeiro turno da governadora reeleita do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB). Além de eleger 12 dos 18 deputados da bancada federal, dois senadores e a maioria dos 42 deputados estaduais, Roseana conseguiu um feito inédito: depois de duas décadas venceu a eleição na capital, reduto considerado oposicionista.

Seus principais adversários nas eleições ficarão sem mandato e sem força para enfrentar o poderio do clã maranhense comandado pelo patriarca José Sarney (PMDB-AP). "A ideia que São Luís virou sarneizista de repente não é verdadeira, não é fiel aos fatos", rebateu o deputado Flávio Dino (PCdoB-MA), que por pouco não levou a eleição no Maranhão para o segundo turno.

"Ganhamos a eleição em São Luís", comemorou Roseana, assim sua reeleição foi confirmada. Ela obteve 43,24% dos votos em São Luís, o que corresponde a 215.791 votos. O comunista ficou em segundo lugar na capital, com 189.436 votos (37,96%). Já Jackson Lago (PDT), que foi três vezes prefeito de São Luís, obteve minguados 77.108 votos, o equivalente a 15,45%.

Derrotado na disputa pelo governo do Maranhão, o comunista emerge das urnas como o principal adversário da oligarquia Sarney no Estado. Mal terminou a apuração, ele fez questão de marcar posição e se credenciar como o principal líder de oposição no Estado. "Seguramente esta foi a última eleição que a oligarquia venceu", afirmou. "A oposição existe no Maranhão e continuará existindo. Não há risco de capitulação, de rendição nem de silêncio." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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