Portugal: bombeiros trabalham para apagar incêndio florestal (Rafael Marchante/Reuters)
EFE
Publicado em 12 de agosto de 2017 às 19h30.
Última atualização em 12 de agosto de 2017 às 19h33.
Lisboa - Portugal registrou neste sábado um total de 226 incêndios em todo país, número que representa um novo recorde, informou a Autoridade Nacional de Proteção Civil.
A porta-voz do órgão, Patrícia Gaspar, indicou ao jornal "Público" que até às 21h locais os bombeiros tinham conseguido apagar 207 desses incêndios, o que deixa apenas 19 ainda ativos.
O pico de incêndios foi registrado durante a tarde, quando, em apenas três horas, mais de 70 incêndios tiveram início nas regiões centrais e norte do país, as mais afetadas pelas chamas.
O recorde de incêndios até então era 220, registrados ontem. Número superior ao da quinta-feira, quando ocorreram 215 ocorrências, segundo as autoridades locais.
A multiplicação desses pequenos focos no país tem sido a principal preocupação das autoridades. Hoje, os bombeiros conseguiram controlar, após três dias, as chamas em Abrantes, o pior dos incêndios desde a tragédia de Pedrógão Grande em junho.
De todos os incêndios ainda ativos no país, combatidos por mais de 2 mil bombeiros, preocupam especialmente o do distrito de Coimbra, no centro de Portugal, onde mais de 600 homens tentam controlar as chamas em diferentes locais.
O principal obstáculo para os trabalhos é a previsão meteorológica para os próximos dias, que anuncia fortes sequências de ventos, tempo seco e altas temperaturas, condições consideradas como ideais para a propagação do fogo.
Por esse motivo, as autoridades de Portugal mantêm alerta laranja em todos os distritos do país. EFE