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Recorde de candidatos e eleitores LGBT+ aumenta representatividade nos EUA

Ao menos 35 dos 574 candidatos LGBT+ venceram, incluindo os primeiros gays assumidos do Congresso; eleitores LGBT+ representam 7% do eleitorado

Comunidade LGBT+ teve recorde de candidatos e eleitores em 2020 (Ira L. Black/Corbis/Getty Images)

Comunidade LGBT+ teve recorde de candidatos e eleitores em 2020 (Ira L. Black/Corbis/Getty Images)

FS

Fabiane Stefano

Publicado em 4 de novembro de 2020 às 09h52.

Candidatos LGBT+ surfaram uma onda arco-íris e obtiveram vitórias nas eleições dos Estados Unidos, já que resultados iniciais indicam uma série de conquistas históricas, entre elas a de Sarah McBride, que se tornou a primeira pessoa abertamente transgênero a conseguir uma cadeira em um Senado estadual.

Até a manhã desta quarta-feira, estimava-se que ao menos 35 do recorde de 574 candidatos LGBT+ no páreo venceram, incluindo Ritchie Torres e Mondaire Jones, respectivamente os primeiros gays afrolatino e negro assumidos a serem eleitos ao Congresso.

 

A vitória desta noite para as pessoas LGBTQ de cor e os transgêneros americanos em todo o país são históricas e custaram a chegar. Suas vitórias representam um salto adiante para a aceitação LGBTQ e uma exigência de mais do progresso e da igualdade que sua própria presença demonstra.

Sarah Kate Ellis, presidente da organização de direitos LGBT+ Glaad

 

Uma pesquisa de boca de urna da National Election Pool realizada pela empresa Edison Research indica que os eleitores LGBT+ representam 7% do eleitorado de 2020, mais do que os estimados 4,5% na população adulta.

Os eleitores LGBT+ compuseram mais de 6% do eleitorado das eleições de meio de mandato de 2018, e 5% da eleição presidencial de 2016.

Como o resultado da eleição presidencial deste ano está incerto, já que milhões de votos ainda não foram contados, grupos de direitos LGBT+ disseram que estes triunfos iniciais mostraram a importância política crescente da comunidade.

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