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Recomeçam buscas por vítimas de deslizamento na Guatemala

"Infelizmente, em razão da chuva, as equipes de resgate iniciaram os trabalhos 3 horas após o previsto", indicou integrante da equipe de Bombeiros Voluntários


	Morador olha local destruído por deslizamento na Guatemala: Sánchez explicou que os socorristas retornaram ao local do desastre, mas que o resgate poderá ser suspenso caso volte a chover na região, 15km a oeste da capital
 (Josue Decavele/Reuters)

Morador olha local destruído por deslizamento na Guatemala: Sánchez explicou que os socorristas retornaram ao local do desastre, mas que o resgate poderá ser suspenso caso volte a chover na região, 15km a oeste da capital (Josue Decavele/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2015 às 15h56.

Centenas de socorristas reiniciaram nesta segunda-feira as buscas pelas 300 pessoas que seguiam desaparecidas após uma avalanche que causou a morte de 131 pessoas no município de Santa Catarina Pinula, na Cidade da Guatemala, informaram as equipes de resgate.

"Infelizmente, em razão da chuva, as equipes de resgate iniciaram os trabalhos 3 horas após o previsto", que era às 06H00 locais (09H00 horário de Brasília), indicou à AFP um integrante da equipe de Bombeiros Voluntários e porta-voz do posto de comando no local da tragédia, Julio Sánchez.

Sánchez explicou que os socorristas retornaram ao local do desastre, mas que o resgate poderá ser suspenso caso volte a chover na região, 15km a oeste da capital.

Quando os chefes das equipes de resgate realizavam uma inspeção para garantir a segurança da equipe, um muro de 3 metros de altura caiu sobre eles, presenciou um fotógrafo da AFP.

As autoridades guatemaltecas recuperaram 131 corpos dos escombros que restaram de 125 casas na periferia da capital, enquanto outras 300 pessoas permanecem desaparecidas.

A tragédia aconteceu na noite de quinta-feira na aldeia de Cambray II, no município de Santa Catarina Pinula.

O desmoronamento surpreendeu os vizinhos em uma zona que já havia sido declarada de alto risco pelas autoridades da Defesa Civil por estar assentada entre altas encostas e próxima a um rio.

No local da tragédia, começa a ser sentido um forte odor de corpos em decomposição e os socorristas usam máscaras para evitar contaminação.

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