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Rebelião em quartel na Venezuela teve uma morte

O levante aconteceu na manhã de hoje e foi informado através de um vídeo divulgado na internet.

Protesto na Venezuela contra o presidente Nicolás Maduro (Sergio Perez/Reuters)

Protesto na Venezuela contra o presidente Nicolás Maduro (Sergio Perez/Reuters)

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EFE

Publicado em 6 de agosto de 2017 às 14h17.

Caracas - Pelo menos um homem morreu e outro ficou gravemente ferido na rebelião ocorrida neste domingo na Brigada 41 de Blindados do Batalhão Paramacay, na cidade de Valencia, no centro-norte da Venezuela, informou neste domingo o comandante geral do exército do país, general Jesús Suárez Chourio.

"Um grupo de paramilitares, aproveitando as condições do momento, nos atacou, mas imediatamente eles foram repelidos, foram derrotados e estamos aqui festejando o triunfo da pátria", disse o general em pronunciamento público, acompanhado por diversos oficiais.

O levante aconteceu na manhã de hoje e foi informado através de um vídeo divulgado na internet, no qual um grupo de cerca de 20 homens armados e uniformizados acompanha um porta-voz que se identifica como "capitão Juan Caguaripano" e "comandante da operação David Carabobo".

Caguaripano, que deixou as Forças Armadas em 2014 durante uma onda de protestos contra o governo, disse estar "em rebeldia" contra "a tirania assassina de Nicolás Maduro". Além disso, afirmou que o levante não foi um "golpe de Estado".

Uma fonte militar disse à Agência Efe que pelo menos oito dos 20 insurgentes tinham sido detidos. Entre os integrantes do grupo havia três oficiais de baixa patente, um sargento paraquedista da reserva, um tenente que desertou há três meses, um integrante de uma milícia e cinco civis.

Suárez Chourio alegou que o episódio não foi uma rebelião militar, mas "um ataque terrorista", e que a única "insurgência da pátria" ocorreu há 25 anos e meio, liderada pelo ex-presidente Hugo Chávez. Naquela tentativa de golpe de Estado, fracassada, 30 pessoas morreram. EFE

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