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Rebeldes sírios fazem pedidos para soltar reféns da ONU

Rebeldes sírios estão mantendo sob cativeiro 45 agentes fijianos da Organização das Nações Unidas (ONU)


	Rebeldes sírios: ataque foi realizado na última quinta-feira
 (Ahmed Deeb/AFP)

Rebeldes sírios: ataque foi realizado na última quinta-feira (Ahmed Deeb/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2014 às 15h57.

Suva - Os rebeldes sírios que estão mantendo sob cativeiro 45 agentes fijianos da Organização das Nações Unidas (ONU) fizeram três exigências para soltar as vítimas do sequestro, conforme informou nesta terça-feira o Comando Militar do Fiji.

Eles desejam ser retirados da lista de terroristas da ONU, o envio de ajudas humanitárias para Damasco, capital síria, e compensações por três de seus militantes que foram assassinados em confrontos com oficiais da organização.

O general fijiano Mosese Tikoitoga não comentou se as reivindicações serão levadas em consideração, mas adiantou que a ONU mandou à Síria alguns agentes para negociar com os líderes da Frente Nursa, grupo responsável pelo sequestro e que mantém ligações com a Al-Qaeda.

O ataque foi realizado na última quinta-feira. Também foram detidos dois grupos de filipinos que estavam em missão de paz da ONU e cuja função era monitorar zonas desocupadas da fronteira entre Síria e Israel.

Eles conseguiram escapar no último fim de semana. Já os fijianos seguem detidos, em local desconhecido.

O general fijiano também revelou os nomes das 45 vítimas, que, segundo ele, são liderados pelo capitão Savenaca Siwatibau Rabuka.

Tikoitoga pediu à comunidade do Fiji e às lideranças religiosas que deem suporte às famílias dos sequestrados.

"Peço a todos os fijianos que, enquanto rezamos pelos nosso soldados na Síria, sejam solidários com seus parentes", disse, acrescentando que a ONU tem garantido que vai fazer de tudo para resgatar seus agentes com segurança. Fonte: Associated Press.

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