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Rebeldes sírios entregam armas em Homs e Hama em aplicação de acordo

Após acordo, os grupos rebeldes que estão em províncias no centro da Síria entregaram suas armas para o exército sírio

Síria: os grupos rebeldes suspenderam as barricadas que bloqueavam a entrada na região de Al Rastan (REUTERS/Rodi Said/Reuters)

Síria: os grupos rebeldes suspenderam as barricadas que bloqueavam a entrada na região de Al Rastan (REUTERS/Rodi Said/Reuters)

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EFE

Publicado em 3 de maio de 2018 às 10h22.

Cairo - As facções armadas que operam nas províncias de Homs e Hama, no centro da Síria, começaram nesta quinta-feira a entregar suas armas pesadas e médias às forças sírias e russas como primeiro passo da aplicação de um acordo para retirar os combatentes rebeldes da região.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) informou em comunicado que começou o processo de entrega de blindados, tanques, metralhadoras pesadas e médias, além de canhões e lança-foguetes, uma ação que ainda está em andamento.

Depois desse passo, será preparada uma lista com os nomes dos civis e combatentes e suas famílias que desejam ser removidos para o norte da Síria, como passo prévio à sua retirada.

Além disso, segundo o OSDH, esses grupos começaram a suspender as barricadas que bloqueavam a estrada internacional na região de Al Rastan, no norte da província de Homs.

O pacto está sendo aplicado mesmo com a rejeição de alguns rebeldes e civis, que não estão de acordo com ele, segundo a fonte.

O OSDH informou ontem que foram registradas explosões em partes rurais de Homs sob o controle das forças governamentais, provocados pela queda de mísseis lançados por grupos que estão em desacordo com o pacto.

As autoridades sírias, com mediação da Rússia, firmaram ontem um acordo com as facções armadas que operam em Homs e Hama para a retirada dos combatentes rebeldes.

No dia 15 de abril, as forças governamentais lançaram uma ofensiva militar nas áreas fronteiriças entre Homs e Hama, e depois da sua campanha forçaram um acordo que, na prática, significa a rendição das facções, assim como ocorreu recentemente em outras áreas do país.

 

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