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Rebeldes sírios detêm 20 observadores da ONU perto de Golã

A chamada Brigada dos Mártires de Yarmouk acusou os cidadãos filipinos de ajudar as forças governamentais sírias a ir para as proximidades de Yumla


	Síria: os observadores filipinos são membros da missão internacional que supervisiona o cumprimento do cessar-fogo entre Israel e Síria nas Colinas de Golã.
 (Muzaffar Salman/Reuters)

Síria: os observadores filipinos são membros da missão internacional que supervisiona o cumprimento do cessar-fogo entre Israel e Síria nas Colinas de Golã. (Muzaffar Salman/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de março de 2013 às 15h41.

Cairo - Rebeldes sírios mantêm 20 observadores da ONU de nacionalidade filipina detidos em uma região do sul da Síria próxima às Colinas de Golã, ocupados por Israel desde 1967, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Em declaração à Agência Efe, o presidente da associação, Rami Abdul Rahman, disse que uma brigada de insurgentes deteve os observadores e condicionou sua libertação a que as forças do regime sírio se retirem dos arredores da aldeia de Yumla, ocupada há alguns dias pelos rebeldes após fortes combates.

A chamada Brigada dos Mártires de Yarmouk acusou os cidadãos filipinos de ajudar as forças governamentais sírias a ir para as proximidades de Yumla, ocupada há três dias pelos rebeldes após intensos combates.

Em um vídeo postado na internet, um porta-voz dos insurgentes, que aparece diante de dois carros da missão da ONU, deu 24 horas de prazo para que se cumpram seus pedidos e, caso contrário, ameaçou passar a tratar aos observadores como prisioneiros.

Os observadores filipinos são membros da missão internacional que supervisiona o cumprimento do cessar-fogo entre Israel e Síria nas Colinas de Golã.

Segundo o Observatório, Yumla foi tomada pelos rebeldes no domingo passado após intensos choques contra as forças leais ao presidente sírio, Bashar al Assad, que causaram a morte de pelo menos 11 insurgentes e 19 soldados do regime. 

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