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Rebeldes sírios ameaçam deixar luta se não receberem ajuda

11 brigadas ameaçaram deixar as armas se a Coalizão Nacional Síria não enviar reforços para a luta contra o Estado Islâmico


	Membros do EIIL executam presos: objetivo é derrotar o EI e deter avanço pelo território sírio
 (Reprodução/Youtube)

Membros do EIIL executam presos: objetivo é derrotar o EI e deter avanço pelo território sírio (Reprodução/Youtube)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2014 às 09h14.

Beirute - Um total de 11 brigadas rebeldes ameaçaram deixar as armas se a Coalizão Nacional Síria (CNFROS), a principal aliança política de oposição, não enviar reforços no prazo de uma semana para a luta contra o Estado Islâmico (EI), informaram nesta quinta-feira ativistas da oposição.

"Nós, os líderes das brigadas e batalhões signatários deste comunicado, damos o prazo de uma semana à CNFROS, ao governo interino e ao Estado-Maior dos revolucionários desde a data de emissão (do comunicado) para que nos mandem reforços e apoio", diz a nota, divulgada pelos opositores na internet.

O texto, publicado ontem, explica que o objetivo é derrotar o EI e deter seu avanço pelo território sírio.

Se esses reforços não chegarem, as facções ameaçam "deixar a luta armada e retirar seus combatentes" que estão no terreno.

Além disso, advertiram que a revolução síria corre perigo desde que o EI anunciou a criação de um califado islâmico nos territórios da Síria e do Iraque.

O comunicado está assinado pela Brigada dos Revolucionários de Al Raqqah, a Brigada da Jihad no Nome de Deus, o Agrupamento de Brigadas de Manbech e a Frente Oriental dos Livres da Síria, entre outros.

No domingo, o EI, liderado por Abu Bakr al-Baghdadi, proclamou um califado que abrange desde a província síria de Aleppo até o território iraquiano de Diyala.

Em várias ocasiões, a CNFROS solicitou mais apoio de seus aliados no exterior.

O Exército Livre da Síria (ELS), que faz parte da CNFROS, recebeu apoio logístico e militar dos EUA.

Na quinta-feira passada, o presidente americano, Barack Obama, solicitou ao Congresso US$ 500 milhões para treinar e equipar a oposição moderada na Síria e recursos adicionais para evitar a extensão da crise para os países vizinhos.

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