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Rebeldes pró-Rússia impediram ucranianos de votar, diz Obama

Segundo avaliação de Washington, eleições foram realizadas em linha com padrões internacionais "apesar do ambiente desafiador de segurança em algumas regiões"

Votos na Ucrânia: não houve votação nas áreas dominadas pelos separatistas (Gleb Garanich/Reuters)

Votos na Ucrânia: não houve votação nas áreas dominadas pelos separatistas (Gleb Garanich/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2014 às 14h37.

Washington - O presidente Barack Obama parabenizou a Ucrânia nesta segunda-feira pelo sucesso nas eleições parlamentares, mas advertiu a Rússia e seus representantes por prejudicarem a votação nas áreas que controlam do país.

"Está claro que autoridades russas ocupando a Crimeia e separatistas apoiados pela Rússia em partes do leste da Ucrânia impediram muitos cidadãos de exercerem seus direitos democráticos de participar nas eleições nacionais", disse Obama em uma declaração divulgada pela Casa Branca.

Segundo avaliação de Washington, as eleições foram realizadas em linha com os padrões internacionais "apesar do ambiente desafiador de segurança em algumas regiões".

Mas as eleições ocorreram em meio a confrontos entre o leste da Ucrânia e a contínua ocupação da Crimeia, anexada pela Rússia em março.

Não houve votação nas áreas dominadas pelos separatistas: Donetsk e Lunansk.

Obama também advertiu Moscou de que é preciso garantir que seus "representantes" no país vizinho permitam que os cidadãos votem nas "legítimas eleições locais", marcadas para o dia 7 de dezembro.

"Os Estados Unidos não irão reconhecer nenhuma eleição em áreas tomadas por separatistas que não sejam conduzidas sob a lei da Ucrânia e que não sejam realizadas sob consentimento expresso e autoridade do governo ucraniano", disse.

As eleições na Ucrânia aconteceram no domingo, com sondagens preliminares indicando que os cidadãos elegeram pela primeira vez um Parlamento majoritariamente pró-europeu.

Agora, o partido do presidente Petro Poroshenko deu início a diálogos para formar uma coalizão governista. Fonte: Dow Jones Newswires.

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