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Rebeldes líbios expulsam forças de Gaddafi de cidade estratégica

Combatentes dos grupos rebeldes dançaram sobre os tanques, balançaram bandeiras e dispararam para o alto perto de edifícios crivados por balas

Ataque na Líbia: governos ocidentais esperam que os ataques aéreos mudarão a balança do poder a favor da revolta popular que resultou em incidentes mais violentos do mundo árabe (Getty Images)

Ataque na Líbia: governos ocidentais esperam que os ataques aéreos mudarão a balança do poder a favor da revolta popular que resultou em incidentes mais violentos do mundo árabe (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2011 às 12h30.

Ajdabiyah - Rebeldes líbios, apoiados por ataques aéreos das forças aliadas, retomaram neste sábado a estratégica cidade de Ajdabiyah, depois de uma batalha que durou toda a madrugada e que sugere que a maré está mudando contra as forças do líder Muammar Gaddafi no leste do país.

Combatentes dos grupos rebeldes dançaram sobre os tanques, balançaram bandeiras e dispararam para o alto perto de edifícios crivados por balas. Seis tanques danificados ficaram estacionados perto da entrada leste da cidade, e o solo estava cheio de cartuchos de bala vazios.

Havia sinais de intensos confrontos no portão oeste de Ajdabiyah. Corpos de mais de uma dezena de soldados de Gaddafi ficaram espalhados pelo chão. Uma carga de munição abandonada sugeria que as forças do líder líbio tiveram de fazer um rápido recuo.

"Toda Ajdabiyah está livre e todo o caminho até Brega está livre", afirmou Faraj Joeli, um estudante de ciências da computação de 20 anos que se tornou combatente rebelde.

Havia escassos sinais de destruição no centro da cidade, e os poucos moradores que ainda permaneciam lá começaram a sair de suas casas. Rebeldes dirigiram seus carros disparando para o alto ou distribuíam pão, farinha e água aos habitantes.

Incentivo

Capturar Ajdabiyah, passagem da líbia ocidental para o reduto rebelde de Benghazi e à cidade petrolífera de Tobruk, é um grande incentivo para os rebeldes após duas semanas na defensiva.

Governos ocidentais esperam que os ataques aéreos, lançados há uma semana com o objetivo de proteger civis, mudarão a balança do poder a favor da revolta popular que resultou em incidentes mais violentos do mundo árabe.

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