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Rebeldes do Cáucaso do Norte negam envolvimento em atentado

A imprensa americana afirma que o FBI está investigando os possíveis vínculos entre os dois suspeitos


	Destruição em Boylston Street causada pelas explosões durante a Maratona de Boston, que mataram pelo menos três pessoas e feriram mais de cem
 (REUTERS / Jessica Rinaldi)

Destruição em Boylston Street causada pelas explosões durante a Maratona de Boston, que mataram pelo menos três pessoas e feriram mais de cem (REUTERS / Jessica Rinaldi)

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Da Redação

Publicado em 21 de abril de 2013 às 15h17.

Os rebeldes do Cáucaso do Norte negaram neste domingo qualquer envolvimento no atentado de Boston da segunda-feira passada, pelo qual foram acusados dois irmãos de origem chechena residentes nos Estados Unidos.

"O comando de Vilayat Dagestan Muyahidin declara que os combatentes do Cáucaso não executam nenhuma ação militar contra os Estados Unidos. Só combatemos a Rússia", afirma um comunicado oficial publicado no site Kavkacenter.com.

"Apenas combatemos a Rússia, que não apenas é responsável pela ocupação do Cáucaso, mas também por crimes monstruosos contra os muçulmanos", afirma o grupo rebelde.

A imprensa americana afirma que o FBI está investigando os possíveis vínculos entre os dois suspeitos - os irmãos Dzhokhar e Tamerlan Tsarnaev - e o movimento do Emirado do Cáucaso, liderado pelo 'senhor da guerra' Doku Umarov.

De acordo com a imprensa, as autoridades americanas estão interessadas em particular no Vilayat Dagestan, um braço do grupo de Umarov.

O Daguestão é uma república vizinha da Chechênia com uma grande comunidade da minoria chechena.

Também é uma das regiões mais violentas da Rússia desde o fim, há quase uma década, da última das duas guerras da Chechênia desde o colapso da União Soviética.

As autoridades russas também informaram que estão investigando eventuais vínculos dos dois irmãos com os rebeldes, mas até o momento não encontraram nenhuma prova.

"No momento, não temos nenhuma informação confiável sobre o envolvimento dos irmãos Tsarnaev com o movimento do Emirado do Cáucaso", afirmou uma fonte dos serviços de segurança, que pediu anonimato, à agência Interfax.

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