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Rebekah Brooks se declara inocente em escândalo de escutas

A ex-rainha da imprensa sensacionalista britânica é acusada de conspiração para interceptar telefones e para corromper funcionários públicos

Rebekah Brooks deixa tribunal em Londres no dia 8 de março de 2013
 (Carl Court/AFP)

Rebekah Brooks deixa tribunal em Londres no dia 8 de março de 2013 (Carl Court/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2013 às 10h52.

Londres - A ex-rainha da imprensa sensacionalista britânica Rebekah Brooks negou nesta quarta-feira as acusações derivadas do escândalo das escutas no News of the World que pesam sobre ela, em uma audiência realizada no tribunal londrino de Southwark.

Brooks, de 45 anos, se declarou inocente de cinco acusações, entre elas conspiração para interceptar telefones, conspiração para corromper funcionários públicos e conspiração para obstruir a justiça.

A ex-protegida de Rupert Murdoch e ex-conselheira delegada de sua subsidiária britânica News International, que editava o hoje desaparecido dominical News of The World, compareceu diante do juiz junto a outros funcionários da companhia e a seu marido, o treinador de cavalos Charlie Brooks.

Todos eles, que se encontram em liberdade sob fiança, negaram as acusações contra eles, pelas quais serão julgados antes do fim deste ano.

O News of the World se viu obrigado a fechar em julho de 2011 devido à proporção tomada pelo escândalo de grampos em mensagens de voz do telefone celular de uma adolescente desaparecida em 2002 que seis meses depois foi declarada morta.

Rebekah Brooks precisou renunciar dias após o fechamento do semanário da direção da News International, cargo assumido por ela em 2009 depois de ter dirigido primeiro o News of The World e depois o Sun, também do grupo.

O tabloide é acusado de ter ouvido desde 2000 as mensagens de voz dos telefones de 800 pessoas, incluindo celebridades, políticos e membros da família real, mas também vítimas de crimes, para tentar obter exclusivas.

Devido ao escândalo, além das escutas a polícia também investigou os supostos subornos de jornalistas e policiais e de outros funcionários públicos em troca de exclusivas.

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