Mundo

Reajuste de mais de 50% para Judiciário é impossível, diz Vaccarezza

Deputado afirmou ser impossível conceder um reajuste de mais de 50% aos servidores do Judiciário diante da situação econômica do país.

O deputado Cândido Vaccarezza é um dos cotados para ser o novo presidente da Câmara (Marcello Casal Jr/AGÊNCIA BRASIL)

O deputado Cândido Vaccarezza é um dos cotados para ser o novo presidente da Câmara (Marcello Casal Jr/AGÊNCIA BRASIL)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2011 às 23h02.

Brasília - O esforço do Planalto para estancar a crise com o Judiciário esbarrou hoje na liderança do próprio governo na Câmara dos Deputados. O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) afirmou ser impossível conceder um reajuste de mais de 50% aos servidores do Judiciário diante da situação econômica do país.

Na semana passada, o governo desencadeou uma reação irritada do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, porque enviou ao Congresso uma proposta orçamentária que não contemplava o reajuste de 14,4% nos salários dos ministros da Corte nem de 56% para certas categorias de servidores do Judiciário. "Um equívoco", disse Peluso na ocasião.

Diante da mobilização, o Planalto enviou nova mensagem orçamentária ao Congresso onde elencou todas as demandas salariais do Poder Judiciário. Com isso, a palavra final caberá ao Congresso. Se aprovado, o projeto deve ter impacto de R$ 7,7 bilhões aos cofres públicos.

De acordo com Vaccarezza, "não é possível atender uma reivindicação de dar um reajuste de mais de 50% para um setor, por mais importante que seja o setor". O líder afirmou que o reajuste do Judiciário deverá ser aprovado no mesmo patamar do que será concedido aos servidores do Executivo.

Acompanhe tudo sobre:CongressoJustiçaLegislação

Mais de Mundo

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA

Eleições no Uruguai: 5 curiosidades sobre o país que vai às urnas no domingo

Quais países têm salário mínimo? Veja quanto cada país paga