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Raúl Castro parabeniza Maduro por eleições na Venezuela

O presidente de Cuba disse que "o legado" do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez "está vivo" e que ele está "muito orgulhoso dessa vitória"

Raúl Castro: "Contem sempre com o apoio e a solidariedade de Cuba" (Alejandro Ernesto/AFP/AFP)

Raúl Castro: "Contem sempre com o apoio e a solidariedade de Cuba" (Alejandro Ernesto/AFP/AFP)

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EFE

Publicado em 16 de outubro de 2017 às 19h28.

Havana - O presidente de Cuba, Raúl Castro, parabenizou nesta segunda-feira o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pelos resultados das eleições regionais deste domingo, nas quais, para ele, o país sul-americano "deu outra grande lição de paz, vocação democrática, coragem e dignidade".

Em uma breve carta a Maduro e reproduzida no portal do Ministério das Relações Exteriores cubano, Raúl Castro alegou que "o legado" do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez "está vivo" e que ele e o ex-líder cubano Fidel Castro, também falecido, "estariam muito orgulhosos desta vitória".

"Contem sempre com o apoio e a solidariedade de Cuba", acrescenta a carta.

As eleições de ontem na Venezuela deram uma vitória esmagadora aos candidatos do governo, mas a aliança de partidos opositores Mesa da Unidade Democrática (MUD) não reconheceu os resultados e denunciou armadilhas e irregularidades em massa por parte do aparelho estatal.

De acordo com os resultados divulgados pela autoridade eleitoral venezuelana, os governos de 17 dos 23 estados do país ficarão sob controle de governistas, contra cinco pelo de opositores - resta ainda a recontagem de votos no estado de Bolívar.

Desde 2006, as eleições na Venezuela são realizadas sem observadores internacionais, mas nesta ocasião houve estrangeiros que validaram os resultados oficiais.

Principal aliada politica e econômica de Cuba na região, a Venezuela envia à ilha petróleo a preços subsidiados em troca de serviços profissionais cubanos, principalmente nas áreas de medicina e educação.

Os envios de petróleo chegaram a 100 mil barris diários, mas nos últimos tempos foram reduzidos a mais da metade devido à crise venezuelana.

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