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Raúl Castro felicita Maduro por "trascendental" vitória

Segundo comunicado, o governo cubano acredita que a vitória do líder governista na Venezuela garante a "continuidade da Revolução bolivariana"


	Jovens com rostos pintados com as cores da Venezuela manifestam seu apoio a Chávez: Maduro venceu no domingo Henrique Capriles por uma pequena margem (50,66% a 49,07%)
 (Raul Arboleda/AFP)

Jovens com rostos pintados com as cores da Venezuela manifestam seu apoio a Chávez: Maduro venceu no domingo Henrique Capriles por uma pequena margem (50,66% a 49,07%) (Raul Arboleda/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2013 às 09h29.

Havana - O presidente cubano, Raúl Castro, felicitou nesta segunda-feira Nicolás Maduro por uma vitória que considerou "transcendental" na eleição presidencial venezuelana e que garante, segundo afirma em um comunicado publicado no site do jornal Granma, a "continuidade da Revolução bolivariana".

Em uma mensagem dirigida ao "companheiro Nicolás Maduro", Raúl Castro afirma ainda que o triunfo de Maduro "demonstra a fortaleza das ideias e da obra do Comandante Hugo Chávez", o presidente falecido em março, que designou Maduro como sucessor.

"Querido Nicolás: Em nome do Governo e do povo de Cuba te felicito por este transcendental triunfo, que demonstra a fortaleza das ideias e da obra do Comandante Hugo Chávez. Esta decisiva vitória e tua lealdade ao povo assegurarão a continuidade da Revolução bolivariana e da genuína integração de Nossa América", afirma a nota.

Maduro venceu no domingo Henrique Capriles por uma pequena margem (50,66% a 49,07%), que surpreendeu os analistas e levou o candidato opositor a contestar os resultados e pedir uma recontagem dos votos.

Durante a campanha, Capriles havia prometido que, se vencesse, deixaria de ajudar a economia cubana com petróleo.

Maduro prometeu, no entanto, após a morte de Chávez, que manteria os fortes laços estabelecidos nos últimos anos com a ilha.

A Venezuela fornece 100.000 barris de petróleo diários a Cuba, que Havana paga em parte com o trabalho de quase 40.000 médicos e outros profissionais.

Chávez, que morreu em 5 de março vítima de câncer, considerava o líder cubano Fidel Castro como seu "pai político" e estabeleceu desde que chegou ao poder, em 1999, uma aliança estratégica com Havana.

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