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Rajoy diz que separatistas não têm apoio legal nem popular

Os partidários da independência não conseguiram seu objetivo de alcançar maioria, ao ficarem abaixo dos 48%


	Mariano Rajoy, primeiro-ministro da Espanha: o presidente do Governo espanhol insistiu que "juntos ganhamos todos", em referência à manutenção da unidade da Espanha
 (Andrea Comas/Reuters)

Mariano Rajoy, primeiro-ministro da Espanha: o presidente do Governo espanhol insistiu que "juntos ganhamos todos", em referência à manutenção da unidade da Espanha (Andrea Comas/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2015 às 10h32.

Madri - O presidente do Governo da Espanha, Mariano Rajoy, afirmou nesta segunda-feira que os partidários da independência da Catalunha não têm o respaldo da lei em sua tentativa de ruptura, e as eleições autônomas de ontem comprovaram que também não têm da população.

Em discurso à imprensa depois da eleição, vencida por uma coalização favorável à independência, Junts pel Se (62 cadeiras), e que, com o eventual apoio de outra força separatista (CUP, dez cadeiras), poderia formar governo.

Os partidários da independência não conseguiram, no entanto, seu objetivo de alcançar maioria, ao ficarem abaixo dos 48%.

O chefe do Executivo afirmou que o pleito do domingo demonstrou que a Catalunha é plural e destacou que seu governo trabalhará em favor da unidade, porque "esse é o desejo da maioria dos espanhóis".

Rajoy disse estar disposto a um diálogo "construtivo e leal, mas sempre dentro da lei". "Não estou disposto a liquidar a lei", insistiu.

O presidente do Governo espanhol insistiu que "juntos ganhamos todos", em referência à manutenção da unidade da Espanha.

Rajoy mostrou sua disposição ao diálogo com as outras forças políticas nacionais contrárias à independência como o partido socialista ou o Ciudadanos.

"Concordomos no essencial, que é não questionar os princípios básicos da convivência".

O chefe do Executivo insistiu que a eleição de ontem foram eleições regionais, "embora alguns tenham tentado dar a ela caráter plebiscitário" e, neste sentido, insistiu que os independentistas não conseguiram a maioria dos votos.

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