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Rainha da Dinamarca quer fixar exigências aos imigrantes

Margarida II, rainha da Dinamarca, disse em livro que "não é uma lei natural que quem vive na Dinamarca se torne em dinamarquês"

Rainha da Dinamarca: "É preciso rejeitar pessoas e dizer que aqui não funciona assim" (Cha già José/Criative Commons)

Rainha da Dinamarca: "É preciso rejeitar pessoas e dizer que aqui não funciona assim" (Cha già José/Criative Commons)

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EFE

Publicado em 23 de outubro de 2016 às 13h25.

Berlim - A rainha Margarida II da Dinamarca considera que os dinamarqueses devem exigir aos imigrantes cumprir com certos requisitos para que possam fazer parte da sociedade dinamarquesa, segundo revela um livro que será publicado na próxima quinta-feira (27) e que teve partes divulgadas neste domingo (23) pelo jornal "Berlingske".

No livro, intitulado As raízes mais profundas: A rainha fala sobre a Dinamarca e os dinamarqueses, escrito por Thomas Larsen, redator desse meio, a monarca afirma que "não é uma lei natural que quem vive na Dinamarca se torne em dinamarquês".

Nesse sentido, Margarida II chama os dinamarqueses a falarem com maior clareza sobre os valores do país e a atrever-se a estabelecer determinados requisitos para as pessoas que querem fazer parte da sociedade dinamarquesa.

"Temos que trabalhar nisso e de vez em quando é preciso rejeitar pessoas e dizer que aqui não funciona assim", de acordo com citações do livro.

É frequente que a rainha Margarita II expresse sua opinião sobre a imigração, embora segundo o historiador Sebastian Olden-Jorgensen, da Universidade de Copenhague, seu tom tenha mudado.

"A rainha Margarita se dá conta das preocupações do povo e responde agora ao consenso em transformação, de uma linha majoritariamente tolerante e aberta aos refugiados rumo a uma postura de crescente preocupação", disse em entrevista à agência de notícias "Ritzau".

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