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Rainha Beatrix da Holanda abdica do trono

"A responsabilidade sobre nosso país deve recair nas mãos das novas gerações", afirmou Beatrix em breve discurso

Rainha Belatrix da Holanda: a abdicação transformará no dia 30 de abril seu filho primogênito, o príncipe Willem, em rei e chefe de Estado. (REUTERS/RVD/Handout)

Rainha Belatrix da Holanda: a abdicação transformará no dia 30 de abril seu filho primogênito, o príncipe Willem, em rei e chefe de Estado. (REUTERS/RVD/Handout)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2013 às 15h52.

Haia - A rainha Beatrix da Holanda anunciou hoje sua abdicação após quase 33 anos no trono, o que transformará no dia 30 de abril seu filho primogênito, o príncipe Willem, em rei e chefe de Estado.

"A responsabilidade sobre nosso país deve recair nas mãos das novas gerações", afirmou Beatrix em breve discurso.

A rainha lembrou que está prestes a completar 75 anos e defendeu que é um "bom momento" para dar lugar a seu filho, o príncipe William, de 45 anos, que será o primeiro rei da Holanda desde o fim do século XIX.

O herdeiro está casado desde 2002 com a argentina Máxima Zorreguieta, com quem tem três filhas: Amalia (nascida em 2003) e que se torna a princesa herdeira, Alexia (2005) e Ariane (2007).

Beatrix Wilhelmina Armgard van Orange-Nassau nasceu no palácio de Soestdijk te Baarm, em Haia, no dia 31 de janeiro de 1938, e foi a primogênita da então princesa Juliana e do príncipe Bernhard van Lippe-Biesterfeld.

Durante a Segunda Guerra Mundial, a família real holandesa se refugiou no Canadá, após uma breve estadia na Inglaterra, e em 1945 retornou ao país.

Em setembro de 1948, ela se tornou herdeira, quando sua mãe foi investida rainha dos Países Baixos, e em 1956, ao completar a maioridade, entrou para o Conselho de Estado e, como herdeira da Coroa, começou a receber um salário do Tesouro Público.

Conhecida como a "princesa sorriso", Beatriz de Holanda se casou em 1966 com o alemão Claus van Amsberg, que faleceu em 2002. Eles tiveram três filhos, o príncipe Willem (1967), Friso (1968) e Constantino (1969). 

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