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Rafael Correa se reunirá com Lugo no Paraguai e tentará ver Dilma

Presidente do Equador também participará da cúpula do Mercosul, do qual o país sul-americano também é associado

Correa: "Vou ter uma reunião com o presidente Lugo. Vamos ver se consigo uma conversa também com Dilma Rousseff" (Rodrigo Buendia/AFP)

Correa: "Vou ter uma reunião com o presidente Lugo. Vamos ver se consigo uma conversa também com Dilma Rousseff" (Rodrigo Buendia/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2011 às 15h41.

Quito - O presidente do Equador, Rafael Correa, informou neste sábado que se reunirá na próxima semana em Assunção com seu colega do Paraguai, Fernando Lugo, e tentará conseguir um encontro com a presidente Dilma Rousseff.

Em seu relatório semanal de trabalhos informou de sua participação na cúpula do Mercosul, do qual o Equador é o país associado.

"Vou ter uma reunião com o presidente Lugo. Vamos ver se consigo uma conversa também com Dilma Rousseff", assinalou.

À reunião do bloco, que começará na quarta-feira às 12h (de Brasília), precederá na terça-feira a reunião do Conselho do Mercado Comum (CMC), órgão político que reúne aos chanceleres e ministros de Economia e da Fazenda dos países-membros.

Rafael Correa se referiu à Cúpula da América Latina e o Caribe sobre integração e desenvolvimento (CALC), que acontecerá na Ilha Margarita (Venezuela) nos dias 5 e 6 de julho e na qual será dado o primeiro passo para a constituição da Comunidade de Estados Latino-americanos e do Caribe (Celac).

"Fomos nós que propusemos que o Grupo do Rio se transforme em uma comunidade de estados latino-americanos, em substituição à OEA (Organização dos Estados Americanos)", disse o líder ao criticar que atualmente os problemas latino-americanos estejam sendo discutidos em Washington.

De acordo com Correa, a OEA perdeu muito prestígio e a região precisa de algo próprio, como a Celac - um projeto de integração do continente sem os Estados Unidos nem o Canadá.

"Temos muita esperança neste novo fórum que provavelmente possa substituir, inclusive, à OEA. Um fórum só de países latino-americanos e caribenhos porque temos capacidade de nós mesmos resolvermos nossos problemas, sem tutelas de ninguém", apontou.

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