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Rafael Correa, confirma participação na Rio+20

Correa considera que a Rio+20 vai tratar do "futuro" e da "vida do planeta” e que torce pelo “êxito” da conferência

De 2004 a 2011, o intercâmbio comercial entre Brasil e Equador praticamente dobrou, passando de US$ 575 milhões para pouco mais de US$ 1 bilhão (Telám/AGÊNCIA BRASIL)

De 2004 a 2011, o intercâmbio comercial entre Brasil e Equador praticamente dobrou, passando de US$ 575 milhões para pouco mais de US$ 1 bilhão (Telám/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2012 às 16h38.

Brasília – O presidente do Equador, Rafael Correa, confirmou hoje (30), por meio do ministro das Relações Exteriores equatoriano, Ricardo Patiño, que participará da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro. Segundo o chanceler, Correa considera que a Rio+20 vai tratar do "futuro" e da "vida do planeta” e que torce pelo “êxito” da conferência.

“Nós valorizamos muito esse tema. A disposição do governo do Equador é para cooperar para o êxito desse evento. Aqui [no Brasil] estará sendo discutido o futuro e a vida do planeta. Queremos que o Brasil conte com o nosso respaldo”, disse Patiño, que se reuniu por cerca de uma hora e meia com o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Antonio Patriota.

Em seguida, Patiño destacou a necessidade de consolidar as parcerias regionais em busca da unidade e do fortalecimento da América Latina como um todo. “A América Latina está dando mostras de que é possível crescer permanentemente e melhorar os indicadores sociais e ambientais, construindo novos paradigmas”, disse o chanceler do Equador. “A união dos nossos países é fundamental.” Para ele, os exemplos dados pelos governo latino-americanos se baseiam na associação do crescimento econômico com melhoria das condições de vida por meio da inclusão social.

Patriota e Patiño conversaram também sobre parcerias nas áreas de ciência, tecnologia, inovação, educação e infraestrutura, além de política regional. Para Patiño, o Brasil pode cooperar no projeto de construção da Refinaria do Pacífico, orçada em US$ 10 bilhões. Segundo ele, projeto ainda está na fase de busca de investidores. O principal deve ser o governo da China.

De 2004 a 2011, o intercâmbio comercial entre Brasil e Equador praticamente dobrou, passando de US$ 575 milhões para pouco mais de US$ 1 bilhão. Patriota acrescentou ainda que o governo do Brasil confia na economia equatoriana que, no ano passado, registrou crescimento de 7,8%.

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